Municípios aguardam verba para turismo; obras não saem do papel
Enquanto as obras visando a Copa de 2014 começam timidamente em Cuiabá, nos demais municípios ainda não há nenhum sinal de que elas vão realmente acontecer. Os projetos deveriam ser voltados principalmente para o desenvolvimento do turismo das cidades no entorno da Capital, mas na prática até agora nada foi feito. "Na própria Baixada nós não temos visto muita resolutividade nas obras estruturais", ressalta o presidente da Associação Mato-Grossense dos Municípios (AMM) e prefeito de Acorizal (64 km de Cuiabá), Meraldo Figueiredo (PR).
Outra cidade que ainda aguarda um posicionamento da Agecopa e do Estado é Chapada dos Guimarães. A cidade é um dos principais destinos turísticos de Mato Grosso, mas tem sofrido com a falta de infraestrutura. A ausência de um planejamento ocasionou até mesmo a interdição de pontos que antes eram abertos à visitação. As determinações, em geral, visam a proteção ambiental do parque nacional.
Os investimentos no turismo devem se concentrar nos 12 municípios que cercam Cuiabá. O mais distantes deles é Planalto da Serra, que fica a 230 quilômetros da Capital. Outras cidades mais distantes, entretanto, também têm brigado para receber os recursos previstos para o Mundial. É o caso, por exemplo, de Itiquira, a 350 quilômetros de Cuiabá.
O prefeito Ernane José Sander (PSDB) tenta articular, inclusive, uma reunião com a secretária de Desenvolvimento do Turismo, Teté Bezerra, para discutir o assunto. "Nós temos o pantanal seco e vários outros pontos lindos, mas até agora quase nada foi explorado", reclama o tucano. A reunião, segundo ele, está pré-agendada para 10 de junho. "A distância é muito grande, mas quero trocar algumas ideias com ela (Teté) e com o governador (Silval Barbosa)", pondera.
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