Segundo o sindicalista, o secretário dos Transportes, Jurandir Fernandes, chegou a apresentar durante reunião com representantes da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), do Metrô e dos sindicatos dos metroviários e ferroviários, uma proposta de aumento real para os metroviários de 2%, além do IPC, da Fipe, o que contentaria a categoria.
Durante a audiência de conciliação desta tarde, segundo ele, essa proposta não foi apresentada. “Nós estamos aguardando essa solução por parte do Metrô de São Paulo”, disse. Fernandes, no entanto, negou que se tenha discutido reajuste durante o encontro que durou três horas, na estação Brás, na região central da capital.
Caso a greve seja deflagrada, o desembargador relator Antero Arantes Martins determinou que os funcionários mantenham 100% do funcionamento durante os horários de pico para que o sindicato não seja multado. Para Altino de Melo, o pedido é incompatível com o direito de greve. “Nós vamos recorrer, se for o caso. Não achamos justo. É uma ingerência no direito de greve”, declarou.
O presidente do sindicato afirmou que cabe ao governo do estado evitar que a greve dos metroviários coincida com a dos funcionários da CPTM, que começou nesta quarta-feira (1º) e se estendia até a tarde desta quinta-feira. “Queríamos dizer que a responsabilidade de uma greve do Metrô de São Paulo junto com a dos funcionários da CPTM é uma responsabilidade do governo do estado. Caso queira resolver, é só atender às reivindicações”, afirmou.
Além do reajuste salarial, os metroviários reivindicam um aprimoramento no plano de carreira e aumento no percentual recebido por funcionários que têm risco de vida no exercício de suas funções.
A categoria realizará uma assembleia por volta das 18h para decidir se para ou não a partir de sexta-feira.
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