A Justiça do Distrito Federal proibiu na noite desta quinta-feira (2) a realização da Marcha da Maconha em Brasília, que estava marcada opara a tarde desta sexta-feira (3). O anúncio da proibição foi feito pelo advogado dos organizadores do evento, Mauro Machado Chaiben, pouco antes do início previsto da manifestação.
Segundo ele, a decisão da Justiça atende a um pedido do Ministério Público do Distrito Federal. Os manifestantes decidiram que prosseguiriam com a caminhada pela Esplanada dos Ministérios, mas adotando o nome de Marcha pela Liberdade de Expressão.
Na saída do evento, uma manifestante pedia que nenhum manifestante fumasse a droga durante a marcha nem que usasse imagens referentes à maconha.
Um dos oganizadores da Marcha da Maconha do Rio, Renato Cinco, disse que a notícia da proibição foi recebida com "espanto". Ele veio para Brasília para apoiar o evento desta sexta.
Uma das integrantes da organização do evento em Brasília, Luísa Pietrobon, disse ter ficada frustrada com a proibição. "Vamos prosseguir com a marcha, só que descaracterizada", afirmou. Outra organizadora do evento, Danielle Bomtempo, classificou a decisão da Justiça de "ditadura moderna".
Os manifestantes chegaram a fechar as seis pistas da Esplanada dos Ministérios, mas passaram a se concenrtrar em três delas ao longo da caminhada. Impedidos de fazer apologia à droga, os manifestantes passaram a gritar, durante a caminhada, "Ei, polícia, pamonha é uma delícia" e "Polícia pra ladrão, pra maconheiro, não".
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