"Sem alguém que não planeja derrubar o regime, nem traí-lo, nem aplicar as ordens dos inimigos está em desacordo com os seus pontos de vista, não se pode impedir sua expressão", afirmou Khamenei diante de centenas de milhares de pessoas reunidas no mausoléu do aiatolá Ruhola Khomeini, fundador da República Islâmica, por ocasião do 22º aniversário de sua morte.
Khamenei já havia se manifestado no fim de maio para tentar acabar com a crise política na cúpula do poder no Irã. Ele pediu aos conservadores religiosos, que alegam seguir o guia supremo e que dominam a maior parte das instituições, que interrompessem os ataques contra o governo de Ahmadinejad.
A ala conservadora está em conflito por uma crise iniciada em abril, quando Ahmadinejad se pronunciou abertamente contra um veto do guia que o impediu de demitir um ministro.
Khamenei também declarou neste sábado que "a terra da Palestina é indivisível e pertence em sua totalidade aos palestinos".
Na sexta-feira à noite, Ahmadinejad afirmou que "enquanto existir o regime sionista, inclusive em um pequeno pedaço da Palestina, não haverá tranquilidade na região".
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