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Internacional
Domingo - 05 de Junho de 2011 às 10:44

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A capital líbia continuou sendo alvo de ataques aéreos da OTAN no sábado e domingo, com o início das ações de helicópteros de combate britânicos e franceses, enquanto se espera a chegada de um emissário russo no país na noite de segunda-feira.

Helicópteros britânicos Apache, que foram usados pela primeira vez na noite de sexta-feira, executaram no sábado um novo ataque perto de Brega, posição mais ao leste das forças pró-Kadhafi, e destruíram lança-foguetes, informou neste domingo o ministerio de Defesa britânico.

Em paralelo, aviões de combate Tornado do Exército britânico participaram de um "grande ataque", da Otan contra um depósito de misseis antiaéreos em Trípoli, segundo o ministério.

Várias explosões foram ouvidas na noite de sábado e nas primeiras horas de domingo até meio-dia em Trípoli, principalmente em Tajura, um subúrbio do leste, segundo testemunhas.

Na noite de sexta-feira, helicópteros de combate franceses e britânicos entraram pela primeira vez em ação desde o início das operações internacionais, dirigidas desde 31 de março pela Otan, para proteger os civis da violência do regime do coronel Muammar Kadhafi.

Helicópteros Apache atacaram a instalação de um radar e um posto de controle militar perto de Brega.

Ao mesmo tempo, helicópteros franceses Tigre e Gazelle destruíram "dezenas de alvos, inclusive um comboio de veículos militares", informou o Exército francês.

A Otan revelou neste domingo ter destruído um depósito de mísseis antiaéreos perto de Trípoli, além de um posto de comando e uma instalação militar na região da capital, nos ataques realizados no sábado.

Os helicópteros de combate são mais flexíveis, melhor adaptados para atacar as tropas inimigas e os equipamentos, muitas vezes escondidas em áreas povoadas, e mais precisos que os aviões. Ao mesmo tempo eles ficam mais vulneráveis e expostos aos inimigos.

No plano diplomático, a rebelião se fortaleceu com a visita do secretário britânico do Foreign Office (Relações Exteriores), William Hague, a Benghazi, reduto dos insurgentes no leste do país, no sábado.

Desde o início da rebelião, em meados de fevereiro, a repressão do movimento provocou entre 10.000 e 15.000 mortes e obrigou a fuga de 890 mil pessoas, segundo dados da ONU.






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