Servidor acusado de corrupção é investigado pela Sema
O secretário Estadual de Meio Ambiente, Alexander Maia, determinou a instauração de Processo Administrativo Disciplinar (PAD) contra o servidor Jackson Monteiro de Medeiros, investigado pela segunda vez por crimes ambientais, dois meses e meio após a deflagração da Operação São Tomé, no dia 10 de março. A operação desarticulou um esquema de exploração ilegal de madeira retirada de áreas griladas.
A informação consta do Diário Oficial do Estado que circula nesta segunda-feira (6).
Uma comissão de três servidores terá até 60 meses para concluir o processo administrativo. A punição será desde advertência até exoneração da administração pública estadual.
Jackson era responsável pela fiscalização in loco e ratificou a fraude em uma fazenda grilada. Ele foi indiciado pela Polícia Civil por corrupção passiva. O servidor também foi preso na Operação Guilhotina em 2007, que descobriu fraudes na Sema por meio de Planos de Manejo Florestal Sustentável e de Projetos de Exploração Florestal que jamais foram executados e que serviam para gerar créditos florestais que eram lançados no sistema de Cadastro de Consumidores de Produtos Florestais (CCSEMA).
O servidor também respondeu processo criminal por extorsão em Santo Antônio do Leverger. Foi preso na "Operação Guilhotina" no ano de 2007.
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