"Meu sobrinho tinha dois anos quando deixou o país com a mãe e sem o consentimento do pai. Ele agora tem doze anos", disse a irmã de Unchalo, Érica, ao jornal El Día, da cidade de La Plata.
Federico mora com a mãe em Barcelona, na Espanha, e ainda não tem data certa para reencontrar o pai.
Unchalo disse à agência de notícias oficial Telam que a Justiça espanhola determinou que ele, primeiro, se reúna com psicólogos e depois com o juiz do caso, para que somente então se comece a ser discutida a data do reencontro com o filho.
"A Justiça espanhola marcou meu encontro com psicólogos no dia 8 (de junho) e no dia 10 com o juiz. Mas meu encontro com Federico só ocorreria no dia da audiência, em outubro", afirmou.
"Ansioso"
Unchalo embarcou na último domingo para a Espanha. Ele disse que vai pedir ao juiz para ver o filho, o quanto antes, "mesmo que seja rapidamente".
"Estou ansioso. Vou levar para ele o uniforme da seleção argentina de futebol e todos os presentes que lhe mandam os avós, os tios e primos", disse.
Unchalo e a mãe do menino, Claudia Ávila, se casaram quando ele tinha 20 anos e ela, 15 anos.
Depois do casamento, disse ele à Telam, eles se mudaram para a Itália, mas se separaram antes do nascimento da criança.
A mãe teria registrado o bebê apenas com seu sobrenome e ainda retornou à Argentina, quando o menino tinha então dois anos, e embarcou de volta para a Europa.
Unchalo disse ainda que trabalha como taxista e fotógrafo freelancer, em City Bell, na província de Buenos Aires, e que ele e a nova esposa fizeram rifas para conseguir o dinheiro da passagem de avião para a Espanha.
Comentários