Policiais protestam na AL e pedem saída de Diógenes
Os agentes e escrivães da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso, em greve desde hoje cedo, partiram para o ataque e durante manifesto realizado na manhã desta terça-feira na Assembleia Legislativa acusaram o secretário de Estado de Segurança Pública, Diógenes Curado, de ser omisso e incompetente em relação à gestão da segurança.
“O povo está morrendo por falta de segurança. Diante de uma crise desta, o secretário sequer aparece para negociar com a nossa classe. Que secretário é esse que não se envolve nem intermedia os problemas e discussões referente à pasta dele? Fora Diógenes, não queremos mais você aqui”, declarou o presidente do Sindicato dos Investigadores da PJC de Mato Grosso, Cledison Gonçalves, com palavras de ordem durante manifestação na AL.
O presidente da Casa, deputado estadual José Riva (PP), sinalizou positivamente ao pedido do Sindicato de uma reunião ainda agora pela manhã, onde os profissionais devem pedir ao parlamentar que intermedie uma audiência entre eles o governador Silval Barbosa (PMDB), onde devem expor seus anseios salariais.
Segundo sindicalista a proposta de aumento salarial apresentada à Secretaria Estadual de Administração, é que os salários dos 360 escrivães, 1760 investigadores passem de R$ 2,4 mil para R$ 5,5 mil iniciais. “A proposta apresentada é que os salários sejam equiparados aos dos profissionais que atuam na perícia criminal, caso isso não seja atendido, vamos tomar outras medidas drásticas”, avisou Cledison.
Durante todo o dia amanhã os policiais permanecem com suas atividades paralisadas e nas delegacias, somente os casos de flagrante continuam sendo registrados. Procurado pelo Olhar Direto para falar sobre as críticas feitas pelos policiais civis, o secretário Diógenes Curado, disse que irá se manistar sobre a greve por meio de nota oficial.
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