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Política
Terça - 07 de Junho de 2011 às 15:58

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O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) afirmou nesta terça-feira que a crise política no governo causada pelas suspeitas sobre o ministro Antonio Palocci (Casa Civil) foi superada após o arquivamento das denúncias pela Procuradoria-Geral da República.

Na segunda-feira (6), o procurador-geral Roberto Gurgel decidiu não abrir investigação contra Palocci. Ele entendeu que não existem indícios concretos da prática de crime nem justa causa para investigar. Em sua manifestação, afirmou que a legislação penal "não tipifica como crime a incompatibilidade entre o patrimônio e a renda declarada", referindo-se ao fato de o patrimônio do ministro ter aumentado pelo menos 20 vezes de 2006 para 2010, como revelou reportagem da Folha.

"O que ele [Palocci] estava dizendo desde o começo foi dito agora pelo PGR [procurador-geral da República], que não viu nenhum ilícito, não viu irregularidade. Ele [Palocci] apresentou documentos, inclusive com comprovantes de pagamento de impostos. Eu acho que isso é um assunto superado", afirmou Bernardo, que participou de evento em Brasília.

O ministro disse também que o governo vai continuar trabalhando para reduzir a inflação e fazer a economia crescer, independentemente de crises que possam existir.

Palocci, entretanto, continua alvo de investigação preliminar no Ministério Público Federal de Brasília, pela suspeita de improbidade administrativa. Esse procedimento trata da parte cível, e não penal --por isso, pode ser tocado sem autorização do Supremo Tribunal Federal.

Bernardo está é um dos cotados entre assessores presidenciais como possível substituto de Palocci caso o ministro da Casa Civil deixe o cargo.

Com Agência Brasil






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