Arenápolis News - arenapolisnews.com.br
Onda de ataques a gays é investigada
Lorival Fernandes/DC
Vítima de ontem foi Maildo Silva, 25, que teve a cabeça achatada a pauladas ou pedradas
Uma onda de homofobia (aversão a homossexuais) pode estar ocorrendo na região do CPA. A suspeita parte do assassinato de dois travestis em uma semana. As duas vítimas foram executadas com requintes cruéis – um foi asfixiado e arrastado até ser jogado num córrego e o outro teve a cabeça achatada por pancadas e pedradas.
Uma denúncia que chegou até a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) relata que existem dois grupos competindo para ver quem matará mais travestis. O receio da polícia é que o número de vítimas aumente, confirmando as suspeitas iniciais de ataques específicos contra homossexuais.
A delegada Anaíde Barros, de plantão na DHPP, confirmou que recebeu a denúncia, mas disse não ter certeza de se tratar de uma onda de homofobia. “Estamos em investigação preliminar. A partir dessas informações, vamos verificar se se trata ou não (de homofobia)”.
Na denúncia, cinco jovens são apontados como participantes desse esquema de extermínio de travestis. Os policiais deverão localizar os cinco suspeitos nos próximos dias e procurar indícios da participação deles nos dois assassinatos.
O último caso de execução ocorreu ontem de madrugada no CPA III, nos fundos da Lagoa Encantada, onde populares localizaram o corpo do travesti Maildo dos Santos Silva, de 25 anos, conhecido como “Maria do Bairro”.
O assassinato de Maildo teria ocorrido durante a madrugada num local escuro e ermo – o corpo apresentava rigidez cadavérica. Os criminosos usaram pedras ou paus para achatar a cabeça da vítima. A bolsa feminina foi deixada próxima do corpo.
Familiares de Maildo estiveram no local e disseram aos policiais que o travesti morava no bairro Planalto e sempre fazia ponto próximo de onde foi encontrado morto. Os parentes acreditam que os criminosos atraíram a vítima até o local e arrebentaram sua cabeça com golpes de pedras e pedaços de madeira.
O outro travesti, Alisson Otávio Carvalho da Cruz, o “Alicinha”, de 20 anos, executado no dia 29 de maio, teve morte semelhante. Ele foi asfixiado com uma corda e arrastado por dezenas de metros e jogados num córrego.
Ele morava no bairro Doutor Fábio e a família confirmou que Alisson era viciado em entorpecentes. A mãe chegou a admitir que havia perdido o filho para o mundo das drogas. O crime continua com autoria não-identificada.
Uma denúncia que chegou até a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) relata que existem dois grupos competindo para ver quem matará mais travestis. O receio da polícia é que o número de vítimas aumente, confirmando as suspeitas iniciais de ataques específicos contra homossexuais.
A delegada Anaíde Barros, de plantão na DHPP, confirmou que recebeu a denúncia, mas disse não ter certeza de se tratar de uma onda de homofobia. “Estamos em investigação preliminar. A partir dessas informações, vamos verificar se se trata ou não (de homofobia)”.
Na denúncia, cinco jovens são apontados como participantes desse esquema de extermínio de travestis. Os policiais deverão localizar os cinco suspeitos nos próximos dias e procurar indícios da participação deles nos dois assassinatos.
O último caso de execução ocorreu ontem de madrugada no CPA III, nos fundos da Lagoa Encantada, onde populares localizaram o corpo do travesti Maildo dos Santos Silva, de 25 anos, conhecido como “Maria do Bairro”.
O assassinato de Maildo teria ocorrido durante a madrugada num local escuro e ermo – o corpo apresentava rigidez cadavérica. Os criminosos usaram pedras ou paus para achatar a cabeça da vítima. A bolsa feminina foi deixada próxima do corpo.
Familiares de Maildo estiveram no local e disseram aos policiais que o travesti morava no bairro Planalto e sempre fazia ponto próximo de onde foi encontrado morto. Os parentes acreditam que os criminosos atraíram a vítima até o local e arrebentaram sua cabeça com golpes de pedras e pedaços de madeira.
O outro travesti, Alisson Otávio Carvalho da Cruz, o “Alicinha”, de 20 anos, executado no dia 29 de maio, teve morte semelhante. Ele foi asfixiado com uma corda e arrastado por dezenas de metros e jogados num córrego.
Ele morava no bairro Doutor Fábio e a família confirmou que Alisson era viciado em entorpecentes. A mãe chegou a admitir que havia perdido o filho para o mundo das drogas. O crime continua com autoria não-identificada.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/62934/visualizar/
Comentários