Segundo ele, a estimativa é que a nova superintendência supere este ano R$ 20 bilhões em crédito devido ao dinamismo do setor. "O ânimo dos empresários é muito grande, não só aqueles que já são provedores, como empresas que fornecem para outros setores e estão querendo entrar no rol de fornecedores da Petrobras", afirmou.
Além das operações tradicionais de crédito, a Caixa, segundo Rangel, provê soluções sociais para as empresas do segmento de petróleo e gás, como financiamento de moradias para os trabalhadores e crédito para projetos de saneamento.
Para o Estaleiro Atlântico Sul (EAS), localizado no Complexo Portuário de Suape (PE), por exemplo, a instituição está financiando um condomínio residencial com 1.328 moradias para os funcionários da empresa, com recursos no valor de R$ 75 milhões, do Programa Minha Casa, Minha Vida.
Segundo o superintendente da instituição, a ideia é fazer com que as atividades de exploração de petróleo e gás deixem um legado sustentável nas regiões, ao contrário do que ocorria no passado. "Hoje, não se aceita mais você chegar a um ambiente e fazer um processo predatório que gere desigualdades", disse.
A Caixa Econômica Federal será a única instituição financeira a participar, a partir de terça-feira, da Feira e Conferência Internacional da Indústria de Petróleo e Gás Brasil Offshore, em Macaé (RJ). Edalmo Rangel disse que a expectativa é iniciar contatos no evento para a realização de negócios entre R$ 20 milhões e R$ 30 milhões e consolidar sua marca com o setor. Participam do evento 636 empresas.
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