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Segunda - 13 de Junho de 2011 às 21:26

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Adriana e o advogado Jackson Costa Rodrigues em audiência no ano de 2009 (Foto: Alicia Uchoa / G1 / Arquivo)
Adriana e o advogado Jackson Costa Rodrigues em
audiência no ano de 2009
(Foto: Alicia Uchoa / G1 / Arquivo)

A Justiça do Rio julgou improcedente o pedido de reconhecimento de união estável entre Adriana Almeida e Renné Senna, o ex-lavrador e ganhador da Mega-Sena, morto em 2007, em Rio Bonito, na Baixada Litorânea do Rio. Ainda cabe recurso à decisão, informou o TJ-RJ.

Ela é acusada de mandar matar o companheiro para ficar com a herança avaliada em mais de R$ 50 milhões. A decisão é da comarca de Rio Bonito e foi publicada nesta segunda-feira (13). A íntegra da sentença não foi divulgada pelo TJ-RJ porque o caso corre sob segredo de justiça.

Desde a morte de Renné, Adriana trava uma batalha judicial com Renata Senna, a única filha do milionário, para ficar com os bens deixados pelo ex-lavrador. O pedido de reconhecimento de união estável havia sido feito pela própria acusada.

Em fevereiro, o advogado da filha da vítima entrou com um processo de indignidade para que Adriana perca o direito sobre a herança. A ação ainda tramita na Justiça.

Falsidade ideológica
Ainda em fevereiro, Adriana depôs em um outro processo, em que responde por suposta falsidade ideológica. Neste processo, ela é acusada de omitir sua relação com Renné na compra de uma cobertura em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos. Na audiência, ela disse que ganhou o apartamento de presente dele.

O caso teve início em 2007, quando Adriana comprou a cobertura, quatro dias antes do assassinato do milionário. No processo criminal, testemunhas afirmam que a descoberta da transação foi um dos motivos de uma briga do casal, que chegou a fazê-la sair de casa.

Na época do assassinato, o delegado Ademir Oliveira, da 119ª DP (Rio Bonito) disse que a cobertura custou R$ 300 mil e foi paga com três cheques de R$ 100 mil, de uma conta conjunta de Adriana e Renné. Segundo Oliveira, a divisão seria para não alertar a gerência do banco, que poderia requisitar a concordância de ambos titulares da conta para o desembolso.

Como foi o crime da Mega-Sena
Renné Senna, ex-trabalhador rural, ganhou R$ 52 milhões em um sorteio da Mega-Sena em 2005. De acordo com as investigações, Adriana Almeida, viúva do milionário, seria a mandante do assassinato e teria contratado ex-seguranças para matar o marido. Renné foi assassinado a tiros em 7 de janeiro de 2007 na porta de um bar em Rio Bonito. Adriana chegou a ser presa, mas está em liberdade após conseguir um habeas corpus.





Fonte: Do G1 RJ

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