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Internacional
Terça - 14 de Junho de 2011 às 07:48

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O gabinete japonês aprovou na terça-feira (horário local) um plano para ajudar a Tokyo Electric Power, que opera a usina de Fukushima, a compensar os danos nucleares provocados pelo terremoto de março, um passo a mais no lento processo que tem frustrado não só os residentes afetados e os negócios, mas também os investidores.

Ainda não está claro quando, ou se, o plano se tornará uma lei devido à precária situação política do altamente impopular primeiro-ministro japonês, Naoto Kan, que não tem conseguido avançar com vários projetos de lei relacionados ao desastre num Parlamento dividido.

A aprovação aconteceu três meses depois que um devastador terremoto seguido de tsunami atingiu o país e danificou, entre outras coisas, a usina nuclear de Fukushima.

O ministro do Comércio, Banri Kaieda, cujo ministério regula a Tepco e outras instalações de energia, disse em entrevista que o governo pretende apresentar o projeto de indenização ao Parlamento o mais rápido possível.

Ele também afirmou que um aumento substancial das taxas de energia elétrica pela concessionária para financiar os pagamentos seria inaceitável e que a Tepco teria que vender ativos para minimizar o reajuste tarifário.

Embora o plano tenha sido criado para restaurar a confiança do mercado, as ações da Tepco têm recuado, refletindo o ceticismo dos investidores sobre o destino do plano e da própria empresa.

"Não é o problema do plano em si. É apenas que não foi finalizado como lei ainda. É isso que deixa o mercado ansioso. E tem havido muitos comentários", disse recentemente um executivo de um dos bancos credores da Tepco, que preferiu não ser identificado.

Sob o plano, um fundo será criado para ajudar a Tepco a indenizar as pessoas afetadas pelo terremoto. Outras operadoras nucleares do país terão que fazer contribuições anuais e o governo também injetará recursos se necessário.

A Tepco pagará o montante de volta em um número não especificado de anos.






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