Servidores da Sema deflagram greve por tempo indeterminado
Servidores da secretaria estadual de Meio Ambiente (Sema) deflagraram nesta terça (14) uma paralisação por tempo indeterminado. Eles pressionam o secretário Alexander Maia, responsável pela pasta, e o governador Silval Barbosa (PMDB) a elaboração e negociar com os deputados estaduais a aprovação do novo Plano de Cargos, Carreira e Salários.
Todas as categorias de servidores aderiram ao movimento, chamado de “greve branca”. Eles estão na secretaria, mas não trabalham. Além do PCCS, os funcionários exigem recomposição salarial de 30% e teto de R$ 14 mil no último patamar da carreira.
Em 17 de maio, cerca de 100 servidores da pasta chegaram a invadir a antessala do gabinete do governador, no Palácio Paiaguás, para exigir a revisão do PCCS. O secretário adjunto de Relações Políticas da Casa Civil, Dito Pinto, foi chamado às pressas para acalmar os ânimos. Ele agendou uma reunião com representantes da categoria, mas as negociações não avançaram, segundo os servidores.
O presidente da Associação dos Analistas da Sema, Júlio César Arraes, alega que tenta negociar a revisão do PCCS desde o ano passado com representantes do governo. “Mas não somos ouvidos”, reclama. Segundo ele, dos 420 servidores efetivos da Sema, 357 são analistas. “Queremos ser valorizados, pois todas as obras em execução no Estado passam pelos analistas”, aponta. Ele informa que o salário inicial de um analista é de aproximadamente R$ 2 mil.
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