De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o magistrado afirmou ainda que a periculosidade da jovem ficou evidenciada pelas circunstâncias em que o fato foi praticado, "periculosidade esta, correspondente a um desajustamento social de suma gravidade". Segundo o juiz, "há notícias de que a acusada teria premeditado o delito, além de ter envolvimento com pessoas ligadas ao tráfico de drogas".
Ainda segundo o magistrado, “a necessidade da tutela cautelar se faz sentir não só com o intuito de impedir a reiteração de atos criminosos, mas, sobretudo, para acautelar o meio social da ação delituosa em questão, tratando-se de fato de grande repercussão na Comarca, de forma a garantir a ordem pública.”
Verônica Verone está sendo indiciada pela prática de homicídio triplamente qualificado consumado, além de tentativa de ocultação de cadáver. Presa há cerca de um mês na penitenciária Bangu 7 pode pegar até 30 anos de prisão, segundo a delegada.
O crime
O assassinato aconteceu dia 14 de maio em um motel da Região Oceânica de Niterói. Segundo o inquérito, Fábio foi morto por asfixia mecânica, enforcado possivelmente por um cinto.
O laudo dos peritos revelou que a vítima não havia consumido drogas. E que Verônica Verone aplicou no empresário um golpe conhecido como “Boa noite, Cinderela”: misturando remédios para dormir na bebida alcoólica dele.
A polícia também concluiu que Verônica tentou esconder o corpo do empresário. Ela teria arrastado o cadáver, que pesava 90 kg, do quarto do motel até a garagem. Os investigadores excluíram a possibilidade de participação de uma outra pessoa depois da reconstituição do crime, quando Verônica conseguiu arrastar um policial e um saco de areia, ambos com o mesmo peso de Fábio.
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