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Polícia
Terça - 14 de Junho de 2011 às 18:09

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O juiz Luiz Alfredo Carvalho Junior, da 3ª Vara Criminal de Niterói, recebeu nesta terça-feira (14), a denúncia oferecida pelo Ministério Público estadual e decretou a prisão preventiva de Verônica Verone de Paiva, de 18 anos, acusada de matar o empresário Fábio Gabriel Rodrigues Barbosa em um motel em Niterói, na Região Metropolitana do Rio. “Constata-se, do exame das peças técnicas juntadas e dos depoimentos colhidos, não haver dúvida quanto à existência do crime e indícios suficientes quanto à autoria por parte da acusada, que não nega ter praticado o fato”, afirmou o juiz na decisão.
 

 

De acordo com a assessoria do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), o magistrado afirmou ainda que a periculosidade da jovem ficou evidenciada pelas circunstâncias em que o fato foi praticado, "periculosidade esta, correspondente a um desajustamento social de suma gravidade". Segundo o juiz, "há notícias de que a acusada teria premeditado o delito, além de ter envolvimento com pessoas ligadas ao tráfico de drogas".

Ainda segundo o magistrado, “a necessidade da tutela cautelar se faz sentir não só com o intuito de impedir a reiteração de atos criminosos, mas, sobretudo, para acautelar o meio social da ação delituosa em questão, tratando-se de fato de grande repercussão na Comarca, de forma a garantir a ordem pública.”

Verônica Verone está sendo indiciada pela prática de homicídio triplamente qualificado consumado, além de tentativa de ocultação de cadáver. Presa há cerca de um mês na penitenciária Bangu 7 pode pegar até 30 anos de prisão, segundo a delegada.

O crime
O assassinato aconteceu dia 14 de maio em um motel da Região Oceânica de Niterói. Segundo o inquérito, Fábio foi morto por asfixia mecânica, enforcado possivelmente por um cinto.

O laudo dos peritos revelou que a vítima não havia consumido drogas. E que Verônica Verone aplicou no empresário um golpe conhecido como “Boa noite, Cinderela”: misturando remédios para dormir na bebida alcoólica dele.

A polícia também concluiu que Verônica tentou esconder o corpo do empresário. Ela teria arrastado o cadáver, que pesava 90 kg, do quarto do motel até a garagem. Os investigadores excluíram a possibilidade de participação de uma outra pessoa depois da reconstituição do crime, quando Verônica conseguiu arrastar um policial e um saco de areia, ambos com o mesmo peso de Fábio.





Fonte: Do G1 RJ

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