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Justiça mantém delegado preso
A Justiça Federal negou o pedido de liberdade feito num habeas corpus impetrado pela defesa do delegado afastado Márcio Pieroni, preso há mais de um mês. Ele é acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de comandar uma investigação falsa com o objetivo de inocentar o empresário Josino Guimarães no processo referente ao homicídio do juiz Leopoldino Marques do Amaral, cujo corpo foi encontrado semicarbonizado no Paraguai em 1999.
Assim como Pieroni, Josino teve sua prisão pedida pelo MPF. Com base em falsas evidências, os dois teriam aberto um novo inquérito sobre o caso Leopoldino na Polícia Civil. Antes de morrer, Leopoldino vinha ganhando notoriedade por denunciar a venda de sentenças no Poder Judiciário de Mato Grosso, esquema do qual o empresário Josino seria o principal lobista.
Com a nova investigação, Pieroni e Josino causariam uma verdadeira reviravolta no caso, apontando que o juiz, na verdade, estaria vivo e residindo em outro país, o que livraria Josino da condenação no júri popular no qual é réu. O corpo do juiz chegou a ser exumado duas vezes e a ex-escrivã Beatriz Árias foi condenada como executora do crime, mas Pieroni forçou até um segundo exame de DNA - que novamente apontou que o corpo exumado é de Leopoldino.
A reportagem ligou para o advogado Sebastião Monteiro, defensor de Pieroni, para comentar a decisão, mas não conseguiu contato telefônico com ele. A resposta de sua assessoria é que estaria em reunião durante toda a tarde de ontem.
Da parte de Josino, a defesa também busca maneiras de tirá-lo da cadeia pública de Rondonópolis. Na semana passada, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de liberdade feito por meio de um dos dois habeas corpus impetrados em favor do lobista. Um HC é referente ao processo antigo, no qual Josino é acusado do assassinato de Leopoldino. O outro é referente ao processo novo, que trata da tentativa de farsa por meio da qual Josino tentaria de livrar da condenação.
O caso também teve consequências na semana passada para o investigador Gardel Tadeu Ferreira Lima, da Polícia Civil. A Justiça determinou seu afastamento devido ao envolvimento na suposta falsa investigação armada por Pieroini, mas Gardel responde em liberdade. Procurado na semana passada, ela não quis comentar o caso com a reportagem. O governo afirmou que cumpriria a decisão de afastá-lo, assim como já fez com o delegado, ex-titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Assim como Pieroni, Josino teve sua prisão pedida pelo MPF. Com base em falsas evidências, os dois teriam aberto um novo inquérito sobre o caso Leopoldino na Polícia Civil. Antes de morrer, Leopoldino vinha ganhando notoriedade por denunciar a venda de sentenças no Poder Judiciário de Mato Grosso, esquema do qual o empresário Josino seria o principal lobista.
Com a nova investigação, Pieroni e Josino causariam uma verdadeira reviravolta no caso, apontando que o juiz, na verdade, estaria vivo e residindo em outro país, o que livraria Josino da condenação no júri popular no qual é réu. O corpo do juiz chegou a ser exumado duas vezes e a ex-escrivã Beatriz Árias foi condenada como executora do crime, mas Pieroni forçou até um segundo exame de DNA - que novamente apontou que o corpo exumado é de Leopoldino.
A reportagem ligou para o advogado Sebastião Monteiro, defensor de Pieroni, para comentar a decisão, mas não conseguiu contato telefônico com ele. A resposta de sua assessoria é que estaria em reunião durante toda a tarde de ontem.
Da parte de Josino, a defesa também busca maneiras de tirá-lo da cadeia pública de Rondonópolis. Na semana passada, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou o pedido de liberdade feito por meio de um dos dois habeas corpus impetrados em favor do lobista. Um HC é referente ao processo antigo, no qual Josino é acusado do assassinato de Leopoldino. O outro é referente ao processo novo, que trata da tentativa de farsa por meio da qual Josino tentaria de livrar da condenação.
O caso também teve consequências na semana passada para o investigador Gardel Tadeu Ferreira Lima, da Polícia Civil. A Justiça determinou seu afastamento devido ao envolvimento na suposta falsa investigação armada por Pieroini, mas Gardel responde em liberdade. Procurado na semana passada, ela não quis comentar o caso com a reportagem. O governo afirmou que cumpriria a decisão de afastá-lo, assim como já fez com o delegado, ex-titular da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/62612/visualizar/
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