As gêmeas nasceram em um hospital em Timóteo, na região do Vale do Rio Doce. Após dois dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), elas foram transferidas para a Santa Casa de Misericórdia em Belo Horizonte.
A reportagem entrou em contato com o Hospital e Maternidade Vital Brazil São Camilo, onde as meninas nasceram. A instituição não deu detalhes do caso, mas confirmou que as meninas estão unidas pelo abdômen. A Santa Casa divulgou boletim nesta quarta-feira (14) no qual confirma que elas sofrem de uma "cardiopatia congênita complexa", mas não confirmou se a cirurgia de separação foi descartada.
O pai disse que não esperava por gêmeas. Segundo ele, a mãe das crianças não fez nenhum ultrasom durante a gestação. “Eu já tinha comprado o enxoval para receber um menino. Foi um choque quando aconteceu”, disse. A mãe das crianças, que tem 17 anos, está em Coronel Fabriciano, também na Região do Vale do Rio Doce, se recuperando da cesariana.
Raixo X mostra a condição geral dos órgãos
(Foto: Divulgação)
Estáveis
O boletim médico divulgado pela Santa Casa diz que as gêmeas estão estáveis, respirando espontaneamente e recebendo dieta por sonda. Ainda segundo o boletim, as duas são portadoras de uma "cardiopatia congênita complexa". A assessoria do hospital não informou por quais órgãos os bebês estão interligados e disse que exames estão sendo feitos.
As gêmeas, segundo hospital, tem uma malformação congênita que acontece quando mais de um feto do mesmo sexo compartilha um único óvulo que, no momento da divisão celular, sofre alterações que podem resultar na unificação de membros ou órgãos dos recém-nascidos.
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