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Economia
Quarta - 15 de Junho de 2011 às 12:12
Por: Priscilla Vilela

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A produção de madeira de reflorestamento em Mato Grosso ainda não consegue suprir o déficit gerados pelo desmatamento no estado, com espaço equivalente a 31 mil hectares. Apesar do acréscimo contínuo na produção, como o eucalipto, em 163%, a agroindústria e o mercado de látex ainda exigem uma demanda aquém da ofertada pela ‘floresta plantada’.

Os dados foram demonstrados pelo professor da Universidade do Estado de Mato Grosso, Rubens Rondon Neto, durante palestra sobre o reflorestamento, na sede da Famato. E apesar do mercado seguir caminhando na área, Rubens fez questão de lembrar a importância desse avanço, já que até pouco tempo atrás a madeira utilizada na indústria no estado vinha das atividades que degradavam o Cerrado.

Além do eucalipto, MT investe também em reflorestamento com plantação da teca em uma área de 60 mil hectares e pau balsa, utilizado no campo do aeromodelismo, em uma pequena área de três mil He. Em um panorama geral, a atividade representa uma produção de 30 mil m³ ao ano, um número ainda pequeno se comparado ao déficit de 11,107,,197 m³ de madeira.

Entretanto, o mercado é de boas oportunidades para o estado, principalmente se comparado às condições de outras regiões do país. O solo e o clima, disponibilidade de terras e mão de obra, contribuem e chamam para uma elevação a preocupação e utilização do reflorestamento. Em contraponto, a péssima logística e as incertezas sobre a legislação ambiental continuam como entrave.

No Brasil, o mercado da floresta plantada gera até um emprego para cada 10 hectares de área de produção. Além do lado econômico, o reflorestamento tem sido destacado para a proteção de áreas ambientalmente degradadas. “Floresta plantada é sustentabilidade”.






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