Servidores da Sema descartam contra-proposta do Executivo
Servidores da secretaria estadual de Meio Ambiente (Sema) não chegaram a um acordo com o governo do Estado sobre a reivindicação de reestruturação da carreira. Durante à tarde, eles se reuniram com o secretário estadual de Administração, Cesar Zílio, na presença do coronel Alexander Maia, responsável pela Sema, e do presidente da Assembleia, José Riva (PP), mas não tiveram as exigências acatadas.
Diante disso, os 450 servidores participam de uma assembleia geral na sede do órgão para votar o indicativo de greve, a ser deflagrada a partir desta quinta (16). O representante da Comissão de Mobilização, Murilo Covezzi, informa que Zílio ofereceu apenas 33% de incorporação da verba indenizatória ao vencimento dos servidores, escalonada em três vezes.
Representantes do sindicato da categoria ficaram revoltados, pois atualmente já é paga a gratificação de R$ 1,95 mil e R$ 1,65, a servidores com nível superior e médio, respectivamente, sem o desconto dos impostos que incidem sobre a folha salarial. Eles reivindicam a incorporação integral do benefício aos vencimentos. “O governador Silval Barbosa mais uma vez não ofereceu nada para a categoria, pois já recebemos esta verba. Com os impostos da folha salarial, teremos na verdade uma redução nos vencimentos”, reclama.
Os servidores da Sema são responsáveis por analisar processos de pedidos para exploração de áreas ambientais, pelas ações de combate ao desmatamento e queimadas, dentre outras atividades consideradas estratégicas para o Estado, com economia voltada para a atividade agrícola.
Além da incorporação da gratificação no PCCS, o sindicato dos servidores da Sema exige reajuste salarial de 30% e teto de R$ 14 mil no último patamar da carreira.
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