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Cidades
Quinta - 16 de Junho de 2011 às 13:35
Por: Pollyana Araújo

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A empresa LHS Participações Ltda, proprietária da Fazenda Mutum, situada em Glória D"Oeste, a 304 quilômetros de Cuiabá, ocupada por cerca de 300 famílias ligadas ao Movimento Sem Terra (MST) nesta terça-feira (14), contesta as alegações dos invasores e garante que a terra é produtiva, além de ser integralmente legalizada.

O procurador e assessor jurídico da empresa, Luiz Fernando Lanza, descarta de forma antecipada qualquer negociação com o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para a concessão da área às famílias do MST.

"Não há interesse nenhum da empresa em negociar com o Incra", disse, ao argumentar que a fazenda possui georeferenciamento atestado pelo próprio Instituto. Ele contrapõe ainda a afirmação do coordenador do MST da região sudoeste do estado, Nilo da Silva, de que a área foi arrendada para a plantação de teca.

O assessor jurídico da empresa afirmou ainda que, das 2 mil hectares da fazenda, 930 hectares estão ocupadas pelo plantio de tecas e 50% são de reserva legal, assim como as Áreas de Preservação Permanente (APPs), situadas próximas às margens de rios, permanecem intactas.

Em relação à invasão, o representante disse que o proprietário da fazenda vai aturar de maneira pacífica e que ainda não foi procurado pelo Incra e nem pela coordenação regional do MST.

Além da Mutum, outras 200 famílias estão assentadas na Fazenda Rancho Verde, no município de Cáceres, a 210 quilômetros da capital, também no aguardo de negociação com o Incra.

Conforme o G1 divulgou, o coordenador do MST alega que, após levantamento realizado pela entidade desde fevereiro deste ano, ficou comprovado que as terras são improdutivas e os proprietários não possuem as documentações de posse, o que abre margem para que sejam ocupadas por famílias que querem produzir e garantir o seu sustento.





Fonte: Do G1 MT

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