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ACRIMAT mostra concentração de frigoríficos durante Feicorte
O superintendente da associação fez palestra durante a feira internacional que acontece em São Paulo
Cuiabá (MT), 16 de junho de 2011 - A Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat está participando da 17ª Feicorte – Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne, realização do Agrocentro, que acontece no Centro de Exposições Imigrantes, em São (SP), de 13 a 17 de junho.
Considera um dos principais eventos da cadeia produtiva da carne a Feicorte reúne os melhores selecionadores e criadores, raças e empresas que atuam na pecuária de corte. “Esse é um evento onde se discute os principais temas da pecuária de corte do país e a concentração das indústrias frigoríficas, formando muitas vezes verdadeiros monopólios, é extremamente prejudicial para o produtor e consumidor”, considerou o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, convidado pela organização do evento, para fazer a palestra com o tema “concentração da indústria frigorífica no estado de Mato Grosso”.
“A concentração de frigoríficos não é privilegio de Mato Grosso, mas a situação no estado é grave e chega, muitas vezes, a 100% de capacidade de abate nas mãos de apenas um frigorifico em determinadas regiões”, disse Vacari. Juntas, apenas três grupos detêm 70% da capacidade de abate de Mato Grosso. O JBS/Bertin fica com a maior fatia, 45% do total do Estado, com 15 plantas instaladas sendo 10 em funcionamento, mas na região Nordeste ele é absoluto com 100% da capacidade. A empresa Brasil Foods, representa 13% da capacidade de abate do estado, com suas duas plantas funcionado e o Marfrig com 12%, também com duas plantas em funcionamento. ”O monopólio é prejudicial para o produtor, onde o frigorifico paga o que quer pela arroba, e também para os consumidores, que não tem opção de compra de marcas diferentes”, ressalta o superintendente da Acrimat.
Levantamento solicitado pela Acrimat ao Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) mostra que com o apoio de capital privado e o BNDES em nove anos (de 2000 a 2008) Mato Grosso ganhou 10 novas plantas. De 24 plantas e capacidade de abate de 22.216 cabeças/dia em 2000, passou para 34 plantas e capacidade de abate de 34.816 cab/dia em 2009. Hoje a capacidade total de abate registrada de Mato Grosso é de 34.406 cabeças por dia, mas efetivamente apenas 16.430 cab./dia estão sendo abatidas. Das 40 plantas, somente 23 estão em operação, devido aos processos de recuperação judicial por que passam os frigoríficos.
Vacari aponta algumas alternativas para reverter a situação, entre elas políticas públicas, “pois hoje o
BNDES elegeu dois grandes frigoríficos para investir pesado, mas é necessário contemplar também os frigoríficos menores”. Ele disse ainda que fomentar o funcionamento de pequenas e médias empresas ajuda na econômica e desenvolvimento dos municípios onde atuam como acontece hoje na Argentina e no Uruguai. “Além disso, podem ser feitas parcerias mercadológicas entre produtores, pequenos frigoríficos e supermercados”, sugere.
Cuiabá (MT), 16 de junho de 2011 - A Associação dos Criadores de Mato Grosso – Acrimat está participando da 17ª Feicorte – Feira Internacional da Cadeia Produtiva da Carne, realização do Agrocentro, que acontece no Centro de Exposições Imigrantes, em São (SP), de 13 a 17 de junho.
Considera um dos principais eventos da cadeia produtiva da carne a Feicorte reúne os melhores selecionadores e criadores, raças e empresas que atuam na pecuária de corte. “Esse é um evento onde se discute os principais temas da pecuária de corte do país e a concentração das indústrias frigoríficas, formando muitas vezes verdadeiros monopólios, é extremamente prejudicial para o produtor e consumidor”, considerou o superintendente da Acrimat, Luciano Vacari, convidado pela organização do evento, para fazer a palestra com o tema “concentração da indústria frigorífica no estado de Mato Grosso”.
“A concentração de frigoríficos não é privilegio de Mato Grosso, mas a situação no estado é grave e chega, muitas vezes, a 100% de capacidade de abate nas mãos de apenas um frigorifico em determinadas regiões”, disse Vacari. Juntas, apenas três grupos detêm 70% da capacidade de abate de Mato Grosso. O JBS/Bertin fica com a maior fatia, 45% do total do Estado, com 15 plantas instaladas sendo 10 em funcionamento, mas na região Nordeste ele é absoluto com 100% da capacidade. A empresa Brasil Foods, representa 13% da capacidade de abate do estado, com suas duas plantas funcionado e o Marfrig com 12%, também com duas plantas em funcionamento. ”O monopólio é prejudicial para o produtor, onde o frigorifico paga o que quer pela arroba, e também para os consumidores, que não tem opção de compra de marcas diferentes”, ressalta o superintendente da Acrimat.
Levantamento solicitado pela Acrimat ao Imea (Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária) mostra que com o apoio de capital privado e o BNDES em nove anos (de 2000 a 2008) Mato Grosso ganhou 10 novas plantas. De 24 plantas e capacidade de abate de 22.216 cabeças/dia em 2000, passou para 34 plantas e capacidade de abate de 34.816 cab/dia em 2009. Hoje a capacidade total de abate registrada de Mato Grosso é de 34.406 cabeças por dia, mas efetivamente apenas 16.430 cab./dia estão sendo abatidas. Das 40 plantas, somente 23 estão em operação, devido aos processos de recuperação judicial por que passam os frigoríficos.
Vacari aponta algumas alternativas para reverter a situação, entre elas políticas públicas, “pois hoje o
BNDES elegeu dois grandes frigoríficos para investir pesado, mas é necessário contemplar também os frigoríficos menores”. Ele disse ainda que fomentar o funcionamento de pequenas e médias empresas ajuda na econômica e desenvolvimento dos municípios onde atuam como acontece hoje na Argentina e no Uruguai. “Além disso, podem ser feitas parcerias mercadológicas entre produtores, pequenos frigoríficos e supermercados”, sugere.
Fonte:
Assessoria
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/62440/visualizar/
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