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Internacional
Sexta - 17 de Junho de 2011 às 13:27

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Hoje, a menina norte-americana Delilah Valdez parece uma garota normal, mas, há cinco meses, ela estava em uma cama de hospital com tubos saindo pelo seu corpo. Naquela época, os médicos lhe deram 24 horas de vida. Diagnosticada com uma rara síndrome digestiva, a menina não conseguia comer nem beber normalmente e os resíduos da alimentação não circulavam da maneira que deviam pelo seu corpo. A única saída encontrada pelos especialistas seria um transplante de sete órgãos para salvá-la: estômago, fígado, pâncreas, rins, baço e intestino delgado e grosso.

Os pais da criança, a principio, não queriam a cirurgia. “Então os médicos disseram que se não fizéssemos algo rápido, ela morreria porque não podia comer”, disse Julissa Valdez, mãe da menina, ao jornal britânico Mirror. Acredita-se que uma cirurgia como a de Delilah foi realizada menos de cinco vezes em todo o mundo.

“No começo, minha gravidez parecia normal, mas depois comecei a sentir muitas dores”, afirmou Julissa ao jornal. A menina nasceu seis semanas antes do previsto e foi então que os médicos descobriram que ela tinha problemas. A sugestão do transplante viria 14 meses mais tarde, quando sua situação já era bem crítica. Na época, Delilah pesava pouco mais de 8 quilos. Os especialistas preparavam a família para o pior, tanto por conta da complexidade do procedimento quanto pela fraqueza da garota. O doador dos órgãos foi um menino de 3 meses de idade.

A operação durou 14 horas e foi um sucesso. O drama, porém, não acabou. Agora, a família tem de aguardar mais 12 meses para ver se o corpo da garota não vai rejeitar os órgãos transplantados. Por enquanto, Delilah está ótima. “Agora que ela pode comer sem os tubos durante o dia (à noite eles ainda são necessários), não quer parar mais”, disse a mãe. E já demonstra suas preferências: adora ravióli, papinha de banana e pizza. 

 




Fonte: Crescer

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