Alambique e celulares são achados em cadeia pública de Mato Grosso
Em uma revista, a Polícia Militar, na manhã desta sexta-feira (17), descobriu um alambique e uma quantidade significativa de celulares. Foram 14 aparelhos e vários chips. Porém o que chamou atenção dos policiais foi o alambique artesanal que os detentos usavam para destilar uma bebida. A engenhoca feita com balde e alguns canos tinha a função de fermentar resto de comida, frutas e água para fabricar uma espécie de cachacinha.
O alambique estava na cela sete e os celulares esparramados pelas outras celas, principalmente na área feminina onde as detentas usavam absorventes para entrarem com os aparelhos dentro do presídio.
Segundo a Polícia Militar, o diretor da cadeia, identificado apenas como Ricardo, teria dificultado inicialmente a revista pedindo que ela fosse registrada na próxima segunda-feira, mas por determinação do juiz correcional Otávio Vinicius foi realizada nesta manhã.
O coronel Valdemir Barbosa informou que o diretor da cadeia foi alertado e caso insistisse em dificultar a revista ele poderia ser preso por desobediência. “Nós recebemos ordem do juiz para fazer a revista e fizemos o trabalho” frisou o coronel barra-garcense.
O diretor da cadeia não foi encontrado para falar sobre o assunto, porém uma agente disse que não houve resistência e a revista aconteceu normalmente.
Pelos números de celulares e chips apreendidos na cadeia, os policiais chegaram a dizer que agora estaria funcionando uma loja dentro do presídio. A cadeia de Barra recentemente apareceu na mídia em virtude de ter no seu interior uma cantina para vender lanches e refrigerantes aos detentos. O juiz Otávio mandou fechar a cantina mesmo com os argumentos de que os recursos eram utilizados para pequenas manutenções na cadeia.
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