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Política
Sábado - 18 de Junho de 2011 às 07:48
Por: HUMBERTO FREDERICO

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O presidente da empresa Engeglobal Engenharia, Robério Garcia
O presidente da empresa Engeglobal Engenharia, Robério Garcia
O presidente da empresa Engeglobal Engenharia, Robério Garcia, rebateu as ameaças do secretário-extraordinário de Acompanhamento da Logística Intermodal de Transportes, Francisco Vuolo, e garantiu que não há hipótese de a empresa ser preterida por outra para assumir as obras de instalação do Módulo Operacional do Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande.

Garcia garantiu que em um prazo de dez dias vai entregar todos os documentos necessários à Infraero para que seja dada a ordem de serviço, iniciando, assim, as obras. Para ele, as declarações de Vuolo foram infelizes, e lembrou que a prestação de serviço pela empreiteira é feita para a Infraero, e não para a secretaria comandada pelo republicano.

“Nossa relação comercial é com a Infraero. E para a sociedade, através da secretaria dele, prestaremos contas. Não há razão para transformar este assunto em uma ‘tempestade em copo d´água’. Acho que ele tem que falar com mais conteúdo, substância. Um secretário como ele deve se valer mais de informações”, disse Garcia.

Para explicar a confusão, Garcia argumentou que o erro partiu do edital de licitação da Infraero, que constava que a obra do aeroporto seria feita em Cuiabá. Mas, ao fazer o seguro, o endereço foi destinado a Várzea Grande, local onde fica o Aeroporto Marechal Rondon, o que foi rejeitado pela Infraero, devido ao erro do edital. O empreiteiro declarou que os trâmites processuais para se corrigir o erro já está sendo conduzido pela Infraero.

No início desta semana, Vuolo ameaçou trocar a Engeglobal pela empresa que foi a 2ª colocada no edital de licitação. Segundo ele, caso a empreiteira não entregasse todos os documentos necessários até o final do mês, a possibilidade de substituição existiria.

Depois de entregue a documentação necessária, o secretário espera conceder a ordem de serviço em uma semana, e após isso as obras serem finalizadas no prazo de 150 dias, até dezembro deste ano.

A melhoria da estrutura dos aeroportos das doze cidades-sede da Copa do Mundo de 2014 é uma das exigências da Fifa para a realização do torneio.

O módulo terá área de 675 metros quadrados e será instalado na área de desembarque para atender à demanda do aeroporto. A previsão é de que a capacidade do Marechal Rondon seja ampliada em 700 mil passageiros ao ano, ou seja, saltaria dos atuais 1,6 milhão para 2,3 milhões.

Os módulos operacionais são estruturas modulares pré-fabricadas que podem servir como terminal de passageiros, oferecendo a mesma infraestrutura, como isolamento termoacústico, climatização e sistemas de som e informativo de voo. O módulo é criticado por especialistas em turismo, que o batizaram de “puxadinho”. O aeroporto de Várzea Grande é considerado um dos mais precários entre as cidades-sedes.

O Ipea prevê que a meta de ampliar a capacidade de 1,6 milhão de passageiros por ano para 2,8 milhões somente aconteceria em prazo de 92 meses (sete anos e meio). O mesmo vale para os aeroportos das cidades de Brasília (DF), Guarulhos (SP), Salvador (BA), Manaus (AM), Fortaleza (CE) e Campinas (SP).





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