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Nacional
Sábado - 18 de Junho de 2011 às 08:00

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A meta de vacinação para Mato Grosso é de 244.666 crianças de zero a quatro anos. O Ministério da Saúde (MS) lança neste sábado dia 18 de junho a 1ª etapa da campanha de vacinação contra a poliomielite 2011, com o slogan “Siga o Zé Gotinha e proteja a saúde das crianças”. A vacinação terá início no dia 18 de junho e vai ate o dia 22 de julho. 
 
Em Mato Grosso todos os municípios estão engajados na campanha com vistas a atingir já na primeira etapa 244.666 crianças vacinadas. A campanha tem início às 08 horas da manhã e termina às 17 horas em todos os postos de saúde.
 
Segundo o MS a meta de vacinação para Mato Grosso é de 244.666 crianças de zero a quatro anos. Desse total, 48.468 crianças estão abaixo de 01 ano e 196.198 crianças de 01 a 04 anos e 11 meses. Embora o Ministério da Saúde preconize um percentual de 95% de cobertura nas campanhas de vacinação contra a poliomielite, Mato Grosso sempre vai além desse percentual. 
 
No ano passado, por exemplo, o Estado alcançou o percentual de 98,11% de cobertura vacinal na 1ª etapa da campanha. A meta para esse ano é repetir os mesmos percentuais de cobertura ou, se possível, ultrapassá-los. 
 
Uma novidade para este ano é que o MS instituiu calendários específicos para cada Estado da vacinação contra o Sarampo (tríplice viral). Em Mato Grosso a vacinação contra o sarampo terá inicio com a segunda etapa de vacinação da Pólio, que será no dia 13 de agosto ate 16 de setembro.
 
Segundo o Superintendente de Vigilância em Saúde, Oberdan Coutinho Lira, foram disponibilizadas pelo MS, 350 mil doses da vacina para que o Estado cumpra a meta de imunizar 244.666 crianças de 0 a 4 anos. 
 
A Secretaria de Estado de Saúde coloca a disposição da população 1.600 postos de vacinação, distribuídos nos 141 municípios do Estado, à disposição da população. Os pais não devem esquecer de levar aos postos o Cartão de Vacinação de seus filhos. Oberdan Lira explicou o motivo do lembrete: “Quando os pais, ou os responsáveis, apresentarem o Cartão aos técnicos da Saúde eles verificarão se há alguma vacina que a criança não recebeu, que faz parte do Esquema Básico da Vacinação como o sarampo, febre amarela, tetravalente, hepatite b, entre outras, e aplicarão as que faltarem atualizando, assim, o Cartão de Vacinação, na proteção da saúde da criança”.
 
Mais de 4.700 profissionais e colaboradores serão mobilizados para a campanha que disponibilizará, ainda, 530 veículos para viabilizar a cobertura vacinal em 25 municípios de Mato Grosso onde há uma dificuldade maior de locomoção para se alcançar localidades distantes. “Mais veículos poderão ser disponibilizados para ajudar a operacionalizar a vacinação nos municípios e as Secretarias Municipais de Saúde podem solicitar a ajuda aos Escritórios Regionais que atuarão como apoio, pois a parceria entre a Secretaria de Estado de Saúde e os municípios é essencial para o sucesso da campanha”, comentou o Superintendente.
 
O Brasil é considerado um dos países livres da poliomielite, mas as campanhas continuam sendo desenvolvidas porque ainda existem países em que o vírus da poliomielite é bastante ativo. Com a facilidade de intercomunicação global entre pessoas, por meio de viagens rápidas entre os países, as pessoas de tais países podem acabar chegando ao Brasil com o vírus circulante da doença. Por isso é importante que os pais se conscientizem da importância de proteger seus filhos de 0 a 4 anos dessa doença, que causa a paralisia infantil.
 
Para que uma região seja declarada livre da poliomielite, deve-se ter pelo menos três anos livre ou sem nenhum caso de pólio e o país deve ter capacidade de detectar, notificar e reagir aos casos de pólio.
 
A doença - A poliomielite (pólio) é uma doença altamente contagiosa provocada por um vírus que invade o sistema nervoso através da boca e multiplica-se no intestino, provocando paralisia numa questão de horas. Os sintomas iniciais são: febre, fadiga, dores de cabeça, vômitos e rigidez no pescoço e dores nos membros. Uma em cada 200 infecções conduz a uma paralisia irreversível (geralmente nas pernas). Entre os que ficam paralisados, 5 a 10% morrem quando os músculos que permitem a respiração ficam imobilizados.





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