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Donos de bares da Popular contrataram pessoal para garantir chegada de clientes ao carros sem achaques de guardadores
Segurança para acompanhar. Delitos cometidos pelos flanelinhas.
Os delitos cometidos pelos flanelinhas que ficam nos arredores da praça Eurico Gaspar Dutra, a Popular, fizeram com que donos de bares da região, uma das mais frequentadas de Cuiabá, contratassem seguranças particulares para seus estabelecimentos. Até aí, nenhuma surpresa. O inusitado, no entanto, foi incluir nas funções dos contratados o acompanhamento dos clientes até os carros para garantir o afastamento dos “guardadores de carros” e diminuir riscos a quem frequenta o local.
Um dos que tomaram a medida foi o dono do Bar da Praça, Rodrigo Coelho. Ele e mais dois donos de estabelecimentos ali contrataram, há poucos meses, seguranças particulares. “A verdade é que a praça não oferece segurança nenhuma. Nós precisávamos agir de alguma forma”, disse. O segurança fica na frente do bar impedindo que os flanelinhas se aproximem. Mas não é só isso.
“Às vezes eu peço para acompanhar o cliente até o carro, principalmente se for mulher, que na maioria das vezes é vítima de violência”, explicou. Coelho disse ainda que já pediu para outros funcionários fazerem o mesmo. Ele mesmo chegou a ser ameaçado por um flanelinha, que queria receber por ter ficado, supostamente, cuidando do carro do empresário durante horas. “O cara pegou uma pedra e ameaçou jogar em mim”, contou.
Coelho e outros empresários tiveram reunião com um representante da Polícia Militar há cerca de 40 dias. “Ele nos disse que a polícia faz o possível para manter a segurança, mas que é difícil, porque só tem apenas duas viaturas para atender a região central”, relatou.
Mas a falta de segurança não é percebida apenas de noite. A administradora Tatiana Lima Verde, que trabalha no bar Patriota, conta que já ficou sabendo de pelo menos um furto que aconteceu na porta do estabelecimento durante o dia. A orientação que ela passa aos outros funcionários é de tomar cuidado constantemente. “Não pode facilitar. Tem que ficar de olho o tempo todo”, disse. Uma das pessoas que trabalham lá contou que teve dinheiro furtado de dentro da bolsa quando foi buscar água para um flanelinha que tinha acabado de entrar no local. “Outra situação chata foi quando dois deles estavam brigando na praça e um deles tentou entrar aqui porque queria algum objeto para ferir o outro”, contou Tatiana.
Ontem, a polícia prendeu Márcio Gonçalves Caetano, de 28 anos, o terceiro envolvido no roubo de um carro ocorrido nos arredores da praça no final de semana passado. A polícia agora está à procura do quarto suspeito. Na quinta-feira, foram presos os flanelinhas Paulo Ricardo Ferreira, de 23 anos, e Wanderson Oliveira de Moraes, de 28 anos, suspeitos de ter facilitado a ação dos assaltantes. Eles teriam sido pagos para murchar um dos pneus do carro das vítimas, dando tempo para que os bandidos cometessem o crime. As imagens foram registradas por um circuito de segurança. O veículo ainda não foi recuperado.
Ferreira e Moraes foram cadastrados no ano passado em uma operação desencadeada pela Polícia Civil, depois de denúncias de que guardadores de carros estavam praticando crimes. O titular da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos, Silas Caldeira, disse que 120 guardadores de carros foram cadastrados até agora, mas que o trabalho ainda está incompleto. “Não tivemos condições para finalizar o serviço porque o efetivo é insuficiente. Mas, retomaremos o cadastramento quando for possível”, afirmou.
Um dos que tomaram a medida foi o dono do Bar da Praça, Rodrigo Coelho. Ele e mais dois donos de estabelecimentos ali contrataram, há poucos meses, seguranças particulares. “A verdade é que a praça não oferece segurança nenhuma. Nós precisávamos agir de alguma forma”, disse. O segurança fica na frente do bar impedindo que os flanelinhas se aproximem. Mas não é só isso.
“Às vezes eu peço para acompanhar o cliente até o carro, principalmente se for mulher, que na maioria das vezes é vítima de violência”, explicou. Coelho disse ainda que já pediu para outros funcionários fazerem o mesmo. Ele mesmo chegou a ser ameaçado por um flanelinha, que queria receber por ter ficado, supostamente, cuidando do carro do empresário durante horas. “O cara pegou uma pedra e ameaçou jogar em mim”, contou.
Coelho e outros empresários tiveram reunião com um representante da Polícia Militar há cerca de 40 dias. “Ele nos disse que a polícia faz o possível para manter a segurança, mas que é difícil, porque só tem apenas duas viaturas para atender a região central”, relatou.
Mas a falta de segurança não é percebida apenas de noite. A administradora Tatiana Lima Verde, que trabalha no bar Patriota, conta que já ficou sabendo de pelo menos um furto que aconteceu na porta do estabelecimento durante o dia. A orientação que ela passa aos outros funcionários é de tomar cuidado constantemente. “Não pode facilitar. Tem que ficar de olho o tempo todo”, disse. Uma das pessoas que trabalham lá contou que teve dinheiro furtado de dentro da bolsa quando foi buscar água para um flanelinha que tinha acabado de entrar no local. “Outra situação chata foi quando dois deles estavam brigando na praça e um deles tentou entrar aqui porque queria algum objeto para ferir o outro”, contou Tatiana.
Ontem, a polícia prendeu Márcio Gonçalves Caetano, de 28 anos, o terceiro envolvido no roubo de um carro ocorrido nos arredores da praça no final de semana passado. A polícia agora está à procura do quarto suspeito. Na quinta-feira, foram presos os flanelinhas Paulo Ricardo Ferreira, de 23 anos, e Wanderson Oliveira de Moraes, de 28 anos, suspeitos de ter facilitado a ação dos assaltantes. Eles teriam sido pagos para murchar um dos pneus do carro das vítimas, dando tempo para que os bandidos cometessem o crime. As imagens foram registradas por um circuito de segurança. O veículo ainda não foi recuperado.
Ferreira e Moraes foram cadastrados no ano passado em uma operação desencadeada pela Polícia Civil, depois de denúncias de que guardadores de carros estavam praticando crimes. O titular da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Veículos, Silas Caldeira, disse que 120 guardadores de carros foram cadastrados até agora, mas que o trabalho ainda está incompleto. “Não tivemos condições para finalizar o serviço porque o efetivo é insuficiente. Mas, retomaremos o cadastramento quando for possível”, afirmou.
Fonte:
Diário de Cuiabá
URL Fonte: https://arenapolisnews.com.br/noticia/62266/visualizar/
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