Homem que matou bebê com pá e mafioso defenderão Amanda Knox

Cinco novas testemunhas serão chamadas para falar no tribunal italiano de Perugia em defesa da estudante americana Amanda Knox, que foi condenada em 2009 pela morte de sua colega de quarto, a britânica Meredith Kercher. Segundo a CBS News, pelo menos duas das testemunhas são presos que cumprem pena por outros crimes. Um deles é Mario Alessi, que em 2006 sequestrou um bebê de 1 ano e 6 meses e o matou com uma pá ao se irritar com o choro da criança. Outro é Luciano Aviello, condenado por envolvimento com a máfia da Camorra.

Na versão de Mario Alessi, Rudy Guede - que também foi condenado pelo assassinato de Meredith Kercher - teria dito a ele que outro amigo matou a britânica. Guede, da Costa do Marfim, admitiu que estava no apartamento no dia do crime, mas negou participação no homicídio. Ele foi condenado a 30 anos de prisão.

Já a versão de Luciano Aviello diz que o irmão dele foi quem matou Meredith Kercher em novembro de 2007. Segundo Aviello, o irmão dele admitiu ter matado a britânica em uma tentativa de roubo. O italiano afirmou que pode provar a inocência dos três condenados no caso - Amanda, Guede e Raffaele Sollecito, que era namorado de Amanda quando ocorreu o crime.