De acordo com Paíque Duques, um dos organizadores, o evento pretende reunir pessoas com bandeiras distintas, não apenas em favor da descriminalização da droga. "A marcha da liberdade quer congregar diferentes movimentos a partir do incidente que ocorreu com a Marcha da Maconha, mas não é uma Marcha da Maconha ampliada”, afirma. Evento semelhante foi realizado em São Paulo em maio.
"Vadias"
Também prevista para este sábado, a Marcha das Vadias deve reunir cerca de mil pessoas no centro de Brasília, de acordo com a A estimativa é da organização do evento.
Humor e pouca roupa foram as marcas registradas
na edição de São Paulo (Foto: Paulo Toledo Piza/G1)
A iniciativa é um protesto pelo direito das mulheres de se vestir, andar e agir de forma livre e nasceu em Toronto, no Canadá, em maio. No Brasil, São Paulo e Recife já realizaram edições da marcha.
Frases como “seja puta, seja santa, seja livre” vão ilustrar cartazes durante a marcha. “A gente pode ser tudo, não quer rótulos”, disse a antropóloga Júlia Zamboni, uma das organizadoras do evento. Ela afirma que parte das participantes vai comparecer à marcha vestindo roupas ousadas ou frases escritas no corpo.
O grupo que organiza o evento se reuniu duas vezes para debater como será a marcha e também para produzir cartazes. “A gente discutiu bastante sobre o nome e vamos mantê-lo. Se ser vadia é ser livre, é isso que a gente quer”, afirma.
A concentração para a Marcha das Vadias será às 12h ao lado da plataforma superior da Rodoviária do Plano Piloto. A passeata vai passar pelo Conic e se encontrar com a Marcha pela Liberdade na Torre de TV.
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