Prisioneiro depõe em favor de estudante acusada de assassinato
Knox foi sentenciada a 26 anos de prisão em dezembro de 2009, por sua participação no assassinato de Kercher, 21. O seu namorado à época, Raffaele Sollecito, e o marfinense Rudy Hermann Guede, também foram condenados por participação no crime.
Mario Alessi foi colega de prisão de Guede e afirma que o marfinense confessou a ele que Knox e Sollecito são inocentes em um momento de recreação na prisão Viterbo.
Stefano Medici/Associated Press | ||
Amanda Knox chega à corte em mais uma audiência de apelação contra acusação de que matou colega britânica |
Outra testemunha da defesa será o mafioso Luciano Aviello, que insiste que seu irmão, Antonio, foi o assassino da jovem britânica. Em uma série de cartas da prisão de Vercelli, Aviello alega que seu irmão matou Kercher depois que ela a flagrou durante uma invasão ao quarto onde morava em Perugia.
Aviello, que serve pena de 10 anos por crimes relacionados à máfia, disse que seu irmão lhe deu um conjunto de chaves e a arma do crime para esconder.
De acordo com a versão da promotoria, na noite do crime, 1º de novembro de 2007, Knox e seu namorado italiano se encontraram no apartamento em Perugia que ela dividia com Kercher e outros dois estudantes. No local estava ainda Guede.
Knox convenceu Sollecito e Guede a participar de um jogo sexual com Kercher, que acabou em violência. Eles alegam que Knox ficou furiosa com a britânica por criticar sua promiscuidade e falta de higiene. Elas teriam começado a discutir e os três atacaram a estudante britânica, agredindo-a sexualmente e a matando em seguida. De acordo com os promotores, provavelmente o trio agiu sob a influência de drogas e álcool.
O corpo de Kercher foi encontrado seminu e trancado em seu quarto, repleto de sangue. Ela tinha uma ferida profunda na garganta.
O DNA de Knox está no cabo de uma faca de cozinha que teria sido usada no assassinato e o DNA de Meredith na lâmina. Eles alegam ainda que o DNA de Knox e de Sollecito estava no fecho do sutiã da britânica.
A promotoria acusou ainda Knox e Sollecito de terem quebrado a janela do quarto para dar falsos indícios de um assalto e atrapalhar as investigações.
Os três envolvidos alegam inocência. A defesa de Knox argumenta que o objeto seria grande demais para produzir os ferimentos no corpo de Kercher, e que o DNA achado não é suficiente. Para tal, pediram uma reavaliação no tribunal de apelações.
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