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Sábado - 18 de Junho de 2011 às 16:24

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Um condenado pelo assassinado de uma criança depôs neste sábado em defesa da estudante americana Amanda Knox, condenada pelo assassinato da colega de quarto britânica Meredith Kercher em um jogo sexual que saiu do controle.

Knox foi sentenciada a 26 anos de prisão em dezembro de 2009, por sua participação no assassinato de Kercher, 21. O seu namorado à época, Raffaele Sollecito, e o marfinense Rudy Hermann Guede, também foram condenados por participação no crime.

Mario Alessi foi colega de prisão de Guede e afirma que o marfinense confessou a ele que Knox e Sollecito são inocentes em um momento de recreação na prisão Viterbo.

  Stefano Medici/Associated Press  
Amanda Knox chega à corte em mais uma audiência de apelação contra acusação de que matou colega britânica
Amanda Knox chega à corte em mais uma audiência de apelação contra acusação de que matou colega britânica

Outra testemunha da defesa será o mafioso Luciano Aviello, que insiste que seu irmão, Antonio, foi o assassino da jovem britânica. Em uma série de cartas da prisão de Vercelli, Aviello alega que seu irmão matou Kercher depois que ela a flagrou durante uma invasão ao quarto onde morava em Perugia.

Aviello, que serve pena de 10 anos por crimes relacionados à máfia, disse que seu irmão lhe deu um conjunto de chaves e a arma do crime para esconder.

De acordo com a versão da promotoria, na noite do crime, 1º de novembro de 2007, Knox e seu namorado italiano se encontraram no apartamento em Perugia que ela dividia com Kercher e outros dois estudantes. No local estava ainda Guede.

Knox convenceu Sollecito e Guede a participar de um jogo sexual com Kercher, que acabou em violência. Eles alegam que Knox ficou furiosa com a britânica por criticar sua promiscuidade e falta de higiene. Elas teriam começado a discutir e os três atacaram a estudante britânica, agredindo-a sexualmente e a matando em seguida. De acordo com os promotores, provavelmente o trio agiu sob a influência de drogas e álcool.

O corpo de Kercher foi encontrado seminu e trancado em seu quarto, repleto de sangue. Ela tinha uma ferida profunda na garganta.

O DNA de Knox está no cabo de uma faca de cozinha que teria sido usada no assassinato e o DNA de Meredith na lâmina. Eles alegam ainda que o DNA de Knox e de Sollecito estava no fecho do sutiã da britânica.

A promotoria acusou ainda Knox e Sollecito de terem quebrado a janela do quarto para dar falsos indícios de um assalto e atrapalhar as investigações.

Os três envolvidos alegam inocência. A defesa de Knox argumenta que o objeto seria grande demais para produzir os ferimentos no corpo de Kercher, e que o DNA achado não é suficiente. Para tal, pediram uma reavaliação no tribunal de apelações. 






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