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Política
Sábado - 18 de Junho de 2011 às 17:50
Por: Julia Munhoz

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O senador Blairo Maggi (PR) e o ex-deputado federeal Carlos Abicalil (PT) estão em uma verdadeira "saia justa" política em decorrência da reportagem da revista Veja, que chega amanhã (19) às bancas de todo o país, intitulada “A Confissão do Aloprado”, na qual um líder petista ‘revela quem foram os mentores e os arrecadadores dos recursos que financiariam uma das maiores fraudes eleitorais da história’.

“O Abicalil (ex-deputado federal e atual secretário) já tinha negociado com o Blairo Maggi para f.... a Serys e o Antero Paes de Barros. Pagaram R$ 2 milhões para incluir os dois (Serys e Antero) indevidamente na lista dos sanguessugas. Saiu um reportagem antes da eleição que arrebentou os dois. O pessoal pensou assim: ‘agora só sair outro igual que arrebenta com Serra também’”, conta de trecho da reportagem.
Na própria reportagem, através de sua assessoria, o senador negou qualquer envolvimento no caso. “Essa prática de divulgar dossiês nunca pertenceu ao meu estilo de trabalho”, diz resposta de Maggi a revista Veja.

Já Abicalil também negou e afirma que nunca elaborou dossiê contra quem quer que seja. “Nem sei que dossiê é esse. Nunca elaborei dossiê e nunca participei desse tipo de trama, nem hoje e nem no passado”.

A denúncia foi feita por Expedito Veloso, bancário e um dos acusados de montar e comprar o dossiê anti-tucano.

Ex-diretor de gestão de riscos do Banco do Brasil e atual secretário adjunto de Desenvolvimento Econômico do Distrito Federal, Veloso integrou o núcleo central da campanha à reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2006. E, segudo o pouco que a investigações conseguiram avançar, foi um dos encarregados de intermediar a montagem do dossiê com uma dupla de empresários corruptos de Mato Grosso.

À Polícia, o bancário admitiu sua participação no caso, mas alegou desconhecer os detalhes da operação. Com tudo, em conversas com os petitas sustenta que o verdadeiro mentor, o principal beneficiário e um dos arrecadadores do dinheiro para montar toda a farsa foi o ex-senador e atual ministro de Ciências e Tecnologia, Aloísio Mercadante (PT).

Em outra revelação surpreendente, o bancário disse que a avaliação era que o dossiê poderia levar a disputa do segundo turno, porque na época o candidato a presidência pelo PSDB, José Serra, estava a frente do ex-presidente e candidato a reeleição Luiz Inácio Lula da Silva (PT), nas pesquisas.

De Brasília, o núcleo de inteligência do PT deu sinal verde para execussão do plano por intermédio de Valdebran Padilha, tesoureiro informal do PT em Mato Gorsso, o comitê paulista negociou diretamente com os empresário mato-grossenses Darcil e Luiz Antônio Vedoin, que cobraram R$ 1,7 milhão para falsificar documentos e conceder uma entrevista na qual acusariam José Serra (PSDB) de envolvimento com as fraudes no Ministério da Saúde.

Os Vedoins eram donos da Planam foram acusados pela Polícia Federal de vender ambulâncias superfaturadas para centenas de municípios em todo o país.
Na reportagem Serys confirmou que Expedito Veloso a procurou no ano passado e fez a confidência que tinha uma armação contra ela. “Ele (Veloso) disse que meu envolvimento com aqueles bandidos foi tudo armação criminosa contra mim patrocinada pelos meus colegas de partido”.

O ex-senador Antero Paes de Barros disse que sabia da fraude e avisou Serra da “patifaria” contra ele. 
 





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