Marcha vai discutir inúmeros assuntos de interesse social, diz organização. Procuradores disseram que quem fizer apologia à maconha será preso.
Manifestantes se concentram em Cuiabá para Marcha da Liberdade
Os manifestantes estão se concentrando nesta tarde de sábado (18) na praça Alencastro, em frente à prefeitura de Cuiabá, para participar da Marcha da Liberdade. A organização espera reunir cerca de mil pessoas na passeata que vai percorrer as principais avenidas da capital de Mato Grosso protestando sobre diversos assuntos, entre eles, a legalização da maconha no Brasil.
No entanto, apesar do Supremo Tribunal Federal (STF) ter decido liberar as passeatas pela legalização da droga, dois procuradores de justiça alertam que não será permitido a apologia ou o uso da droga durante o ato público. "A decisão não possibilita qualquer expressão que sirva de incentivo ao uso da maconha. Se alguém falar que fumar maconha é legal ou maconha faz bem, ele estará incidindo em crime e será preso em flagrante”, declarou o procurador-geral Marcelo Ferra de Carvalho.
Este ano a Marcha deve ampliar os temas que serão discutidos publicamente. A passeata que sairá por volta das 17h discutirá problemas relacionados ao meio ambiente, educação, saúde, reforma agrária, entre outros assuntos. Os protestos serão, por exemplo, contra a aprovação do Código Florestal, a greve dos professores da rede estadual, a diminuição das reservas indígenas e a luta por mais investimento na agricultura familiar.
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