A primeira Marcha da Liberdade realizada em Cuiabá no final da tarde deste sábado (18) contou com um público bem abaixo do estimado. Enquanto a expectativa dos organizadores do evento era receber mil pessoas, cerca de 200 participaram da manifestação, que tem entre os focos a legalização do uso da maconha no país.
A maioria dos adeptos do movimento era jovem e tinha entre 18 a 25 anos. Para chamar a atenção, eles usaram várias faixas e pintaram os rostos, além de convidar a população usando um megafone, durante a concentração na Praça Aleancastro, em frente à prefeitura da capital, região central da cidade.
Um dos coordenadores da Marcha, Luiz Cesca, explicou, em entrevista ao G1, que a mobilização do público foi feita através dos sites de relacionamento da internet e que a aceitação foi grande, mas, apesar disso, considerou normal. "A previsão de mil manifestantes foi feita online, mas nem por isso é menos válida ou menos revolucionária", avaliou.
Segundo ele, o grupo optou por não eleger um coordenador específico para o movimento, já que se trata de um ato democrático. "Esse é o primeiro evento somente para marcar o início da mobilização e continuará a ter repercussão", enfatizou Luiz Cesca.
Aproximadamente 40 policiais militares e agentes municipais de trânsito foram designados para fazer a segurança do evento. Da praça, o grupo de manifestantes fez uma passeata pela Avenida Getúlio Vargas e foram até a Praça 8 de Abril, no bairro Duque de Caxias. A pista ficou interditada pelo período de cerca de meia hora.
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