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Política
Domingo - 19 de Junho de 2011 às 22:37
Por: Débora Siqueira

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Reprodução

Advogado de defesa do empresário Mauro Mendes (PSB), Paulo Taques, explica que houve má-fé e intenção política de denegrir a imagem do adversário durante as eleições passadas no episódio de cobrança de um cheque de R$ 1,191 milhão, emitido em 2008, pelo empresário  entregue ao então vice-governador Silval Barbosa (PMDB) e secretário de Fazenda, Eder Moraes, fosse aparecer em 2010 dias antes da eleição, sustado, dando impressão de que o empresário é caloteiro.

“Eles disseram ao Mauro que o cheque tinha sido inutilizado, não houve necessidade de usá-lo, entende-se que foi rasgado, mas anos depois o cheque aparece no posto, quase no dia da eleição. Isso tudo foi para denegrir o Mauro”, explicou Paulo Taques.

Diante dos arranhões na imagem do empresário, o advogado diz que, após conclusão do processo que o empresário se defende de ter dado calote no Posto Millenium, será avaliada a possibilidade de ingressar com ação judicial contra o governador e Eder Moraes Diasm atual presidente da Agecopa.

A defesa do empresário já apresentou à Justiça como garantia de pagamento do cheque, um terreno urbano em Cuiabá no valor de quase R$ 5 milhões. São três vezes mais o valor questionado na ação. Já o juiz Elinaldo Veloso Gomes, da 7ª Vara Cível, determinou o bloqueio das contas bancárias do empresário Mauro Mendes para pagamento da suposta dívida.

O advogado Paulo Taques também cobra na ação as provas se houve transação comercial entre Mauro Mendes e o Posto Millenium. “Já pedimos na ação que a proprietária do posto apresente a nota fiscal da venda do combustível”, salienta.

O patrimônio do empresário Mauro Mendes prestado na Justiça eleitoral no ano passado é de R$ 57,155 milhões. A dívida representa cerca de 2% do total.






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