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Cidades
Segunda - 20 de Junho de 2011 às 13:58
Por: Laura Petraglia

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Com a paralisação dos estatutários da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Extensão e Assistência Rural (Empaer), que terá início hoje (20) às 15 horas, se torna cada vez mais complicada a permanência do secretário de Estado de Desenvolvimento Rural e Agricultura Familiar (Sedraf) José Domingos Fraga (DEM), frente à pasta. Em entrevista ao Olhar Direto logo após reunião com presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa, Assistência e Extensão Rural do Estado de Mato Grosso (Sinterp), Gilmar Brunetto, Fraga admitiu que caso os servidores da Empaer entrem realmente em greve, ele poderá sim abandonar o cargo já que seu trabalho se tornará inviável.

“Eu sou bem sincero, muito franco, não tenho como continuar na Secretaria só com alguns programas e sem a Assistência Técnica e Extensão Rural (ATER). Se a Empaer entrar em greve, esses 372 técnicos não vierem trabalhar, e se eu não contar com a vontade política do governador de criar uma nova estrutura de ATER fica ruim eu ficar perdendo meu tempo aqui, até porque eu não estou atrás de emprego. Eu estou aqui pra cumprir um chamamento em termos de políticas públicas do governador Silval Barbosa, que eu acredito muito, não pra perder tempo, mas sim para fazer as coisas acontecer”, disse.

Segundo o secretário, durante a reunião realizada na manhã de hoje com Sinterp ficou acertado que nas próximas 48 horas ele e os deputados estaduais membros da Comissão de Agricultura da Assembleia Legislativa (AL) tentarão intermediar junto ao governo uma conversa para chegar o mais próximo possível de acatar as reivindicações salariais dos trabalhadores da Empaer.

Vários baldes com soja e frases foram espalhados na rampa que dá acesso à entrada da Secretaria na manhã de hoje, e por último os manifestantes colocaram os seguintes dizeres: “Realinhamento em quatro anos não. Chuta Zé”. Além disso, os funcionários da empresa também decidiram acampar na sede da Sedraf a partir das 15 horas e devem trazer até os colegas do interior. O presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Pesquisa, Assistência e Extensão Rural do Estado de Mato Grosso (Sinterp), Gilmar Brunetto, destacou que os servidores estão há quase 20 anos sem realinhamento salarial.

“Queremos que nossos salários sejam equiparados com os dos servidores do Indea. Esperamos que o governador Silval Barbosa, que tantas promessas no fez durante sua campanha não faça como o ex-governador Blairo Maggi, que traiu nossa confiança”, finalizou.

 






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