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Saúde
Segunda - 20 de Junho de 2011 às 19:00

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No dia 21 de junho, Dia Nacional de Combate à Asma, os médicos da ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia) reforçam a divulgação das estatísticas da doença. De acordo com os especialistas a asma é uma doença que afeta cerca de 10% a 25% da população brasileira, sendo responsável, anualmente, por 400 mil internações hospitalares (DATASUS 2001), 2.500 óbitos e um número incontável de atendimentos ambulatoriais, principalmente, em salas de urgência e de faltas ao trabalho e à escola.

O que é a Asma?
A asma é uma doença de origem genética que se acompanha de uma inflamação dos brônquios. Caracterizadas pelos sintomas de tosse, sensação de aperto no peito, respiração curta e chiado no peito.
De acordo com os especialistas, é importante que a asma seja reconhecida como uma doença alérgica e diagnostica precocemente para que seja controlada. Eles explicam que, na maior parte dos casos, a doença é diagnostica na faixa dos seis anos de idade ou então na adolescência e na fase adulta. Poucos são os casos diagnosticados antes dos dois anos de idade, fase em que 80% já apresentam a primeira crise.

Tratamento
Existem vários tipos de remédios para tratar a asma, mas pode-se dividir em dois grupos: Remédios aliviadores - para aliviar sintomas e tratar as crises da doença e Remédios controladores - que atuam na inflamação dos brônquios, controlam a doença e evitam novas crises. O tratamento pode ser feito com a utilização de medicações por via inalada sob a forma de sprays (conhecidas como “bombinhas”), nebulização ou como inaladores de pó seco.
“Um grande avanço no tratamento da asma foi a descoberta dos corticóides inalados (conhecidos como “bombinhas de cortisona”). Estes remédios não engordam, não viciam e não fazem mal ao coração. Pelo contrário, podem ser usados em adultos e crianças, por tempo prolongado para controlar a inflamação dos brônquios e evitar as crises de asma”, afirma Dr. João Negreiros Tebyriçá, presidente da ASBAI.
Outra maneira importante de prevenir é ressaltar que a higiene ambiental deve ser feita com rigor na casa dos pacientes que sofrem da doença.

Custos
A asma é a quarta maior causa de hospitalização, o que equivale ao terceiro maior gasto do Sistema Único de Saúde (SUS) com uma doença específica, a um custo de aproximadamente R$ 111 milhões.
Os custos da asma podem ser divididos em três tipos: os custos diretos (aqueles que podem ser calculados, como médicos, serviços de ambulância, cuidados domésticos, medicamentos e hospitalizações), os indiretos (relacionados a faltas ao trabalho, direitos previdenciários, faltas escolares, redução de produtividade) e os incalculáveis (o sofrimento humano, do paciente e da família).
De acordo com a ASBAI, a maneira mais eficaz de reduzir os custos da asma é controlar a doença, por meio de diagnóstico e tratamento adequados. Para evitar crises e internações, é fundamental buscar orientação médica e seguir o tratamento prescrito.

Sobre a ASBAI                  

A Associação Brasileira de Alergia e Imunopatologia existe desde 1946. É uma associação sem finalidade lucrativa, de caráter científico, cujo objetivo é promover o estudo, a discussão e a divulgação de questões relacionadas à Alergologia e à Imunologia Clínica, além da concessão de Título de Especialista em Alergia Clínica e Imunologia a seus sócios, de acordo com convênio celebrado com a Associação Médica Brasileira. Atualmente, a ASBAI tem representações regionais em 21 estados brasileiros.
 






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