Michael na apresentação da nova equipe
(João Gabriel Rodrigues / GLOBOESPORTE.COM)
A última temporada foi um turbilhão na vida de Michael. Alvo de xingamentos e personagem principal no caso de homofobia na semifinal da Superliga, contra o Cruzeiro, o meio de rede tenta deixar a polêmica para trás. Alçado à condição de ídolo da torcida do Vôlei Futuro pelo incidente, o jogador quer mostrar em quadra que, por ter talento, o fato de ser gay não influencia em nada. Toda a confusão, segundo ele, serviu apenas para lhe deixar mais preparado para a pressão de jogos importantes.
- Eu estou mais maduro, com a cabeça diferente. Nunca tinha passado por nada daquilo antes. Por isso tudo, não penso mais como um moleque, penso como um jogador. Independentemente de tudo, é uma nova temporada – afirmou Michael.
Na apresentação das novas equipes do Vôlei Futuro para a temporada, Michael mostrou confiança no grupo montado. Apesar da perda de nomes como Leandro Vissotto e Lucão, o meio de rede acredita que será um time mais coeso em relação ao ano passado.
- É uma equipe diferente em relação ao ano passado. Temos menos nomes de peso, mas é um time mais coeso. Vão todos brigar por posição.
Para Michael, o fato de não ter tantos jogadores a serviço da seleção é um ponto positivo para o Vôlei Futuro no início da temporada.
- Apenas o Mário Jr. está com a seleção. Vamos ter mais tempo para trabalhar. Começar a temporada assim, com todos juntos por esses seis meses, é importante.
O meio de rede garante que a equipe pode novamente brigar pelos títulos das competições que for disputar. Michael pede, no entanto, ainda mais trabalho ao grupo.
- A última temporada foi muito boa. Não penso diferente para esta. Pelo plantel que temos, dá para ir longe, se trabalharmos para isso. E vamos trabalhar – garantiu o jogador.
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