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Política
Terça - 21 de Junho de 2011 às 14:31
Por: Patrícia Sanches e Andrea Hadd

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Após reunião, os membros da Comissão Processante desistiram de votar nesta segunda (20) o afastamento de 4 vereadores por Tangará da Serra, o prefeito em exercício José Jaconias (PT) e Júlio Ladeia (PR), que deixou o comando da cidade por causa de outras denúncias. Eles são investigados por tráfico de influência, atos de improbidade administrativa e recebimento de propina, mas, segundo o presidente da Câmara, Miguel Romanhuk (DEM) não estão atrapalhando a apuração dos fatos.

A expectativa é que os parlamentares decidam pela absolvição ou cassação do mandato dos investigados em 18 de julho, um dia antes do início do recesso. Como quatro parlamentares são investigados, dois suplentes foram convocados para conduzir os trabalhos da CP : Geane Rosemar Fernandes Rodrigues (PMDB), como presidente, e Gilcélio Peres (PT), como relator. O pedetista Roque Fritzen, por sua vez, ocupa o cargo de membro.

A CP foi criada no último dia 13 depois que os vereadores acolheram o parecer da Comissão de Investigação, que apurava a existência de irregularidades na contração dos serviços da Instituto de Desenvolvimento Humano, Econômico, e Ação Social (Idheas), alvo de investigação da Polícia Federal devido a participação num esquema de desvio de recursos federais.

Os vereadores Celso Ferreira e Aroldo Ferreira de Lima, ambos do DEM, e os republicanos Paulo Porfírio e Genilson Andra Kezomae, além do suplente Celso Vieira, que na época atuava na vaga de João Batista Neri de Almeida, João Negão (PMDB), são acusados de terem recebido propina para dar o aval para que Júlio Ladeia pudesse terceirizar a saúde.

O esquema envolvendo o instituto foi descoberto em março do ano passado, quando foi deflagrada a Operação Hygeia. Na época, foram cumpridos 76 mandados de busca e apreensão e 35 de prisão temporária nas cidades de Tangará da Serra, Cáceres, Pontes e Lacerda, Sinop, Canarana, Santo Antônio do Leverger e Cuiabá. Um levantamento feito pelo Controle Interno da Controladoria Geral da União (CGU), apontou, na época, um desvio de pelo menos R$ 51 milhões.





Fonte: RD News

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