O destaque é o setor da agropecuária, que teve saldo de 7,9 mil vagas preenchidas. A atividade foi responsável por empregar 42.456 mil trabalhadores e demitir 34.517 pessoas. O segmento industrial também comemora o bom desempenho no saldo de empregos, com 5.415 registrados entre janeiro e maio deste ano, que é resultado das 30.958 contratações e 25.543 demissões. O presidente em exercício da Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), Mauro Cabral, acrescenta que há tendências para que o estado mantenha o ritmo de crescimento. Ele explica que a economia aquecida demanda novas contratações.
A importância da indústria, para o economista Anaor Carneiro, é o que movimenta outros setores econômicos, como o comércio, serviços e até a agropecuária. "Com o avanço da tecnologia, a industrialização no estado expande a cada ano". Além disso, pontua que os municípios polos abocanham boa parte dos empregos gerados no estado. "O crescimento na geração de empregos não é um privilégio de Cuiabá". Conforme ele, o cenário é reflexo dos investimentos nos setores. Atualmente há 70 mil empresas em Mato Grosso, sendo que 9 mil são indústrias que arrecadam anualmente cerca de R$ 1,6 bilhão de ICMS.
O levantamento do MTE aponta ainda que o setor de serviços teve o segundo melhor saldo no período, de 5.905, referente a 40.187 contratações e 34.282 demissões. No comércio houve 48.062 admissões e 44.266 desligamentos. O saldo ficou em 3.796 postos de trabalho. Na construção civil, nos primeiros cinco meses deste ano foram contratados 18.262 e demitidos 16.375 trabalhadores. Nesse caso, o saldo de empregos foi de 1.887. Em maio, Mato Grosso contratou 36 mil trabalhadores. No período foram demitidos 32 mil pessoas o que resultou no saldo de 3,6 mil empregos mantidos no mercado de trabalho.
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