PDT pressiona prefeito Galindo e quer pastas de Cultura e Esporte
O presidente municipal do PDT, vereador Adevair Cabral, quer que o prefeito Chico Galindo (PTB) devolva o comando das secretarias de Cultura e Esporte e Lazer para a legenda. Ele argumenta, que já arrumou a "casa" e, por isso, o petebista precisa cumprir o acordo feito durante a campanha, quando o PDT integrou a coligação que reelegeu o ex-prefeito Wilson Santos (PSDB). O tucano renunciou no ano passado para concorrer, sem êxito, ao Paiaguás. Desde então, a Capital é comandada por Galindo. “A expectativa é positiva. Já conversei com o prefeito e ele ficou de resolver até o final do mês”, revela o vereador Adevair Cabral.
O problema é que hoje a pasta é comandada por Luiz Poção (PP). Como a maior parte dos progressistas está migrando para o PSD, a tendência é que o espaço ficasse com a nova legenda, mas já é disputada a “tapa”. Já na pasta de Esporte e Cidadania a briga é com o partido do prefeito. A secretaria está sob Moisés Dias, na cota do PTB. Resta saber agora como o prefeito vai fazer para resolver a pendenga. A tendência é que a legenda consiga apenas uma das pastas.
Acontece que ficará menor no Legislativo, depois que Toninho de Souza oficializar a sua ida para o PSD. A nova legenda, por sua vez, nasce com pelo menos três parlamentares: Everton Pop, Toninho e Marcus Fabrício, que substitui o titular Leve Levi, que também migrará para a nova legenda.
Adevair, inclusive, já atuou como secretário de Cultura, beneficiando o suplente Sérgio Cintra, que cobriu a sua licença. Depois, quando retornou ao Legislativo para tentar viabilizar a sua candidatura à presidência da Mesa Diretora, sem sucesso, ele emplacou Cintra no seu lugar no staff de Galindo, dando início a uma crise interna na legenda.
Na época, uma ala do PDT defendia o nome de Paola Reis, que atuava como adjunta, mas não conseguiram emplacá-la. No início do ano, depois de Cintra ter pedido demissão, novo racha interno levou Galindo a retirar de vez o espaço concedido ao PDT em seu staff. Os conflitos, desta vez, tiveram início quando o senador Pedro Taques vetou a indicação de Rodrigo Rodrigues para o cargo. “O PDT sempre esteve na base do prefeito. Só perdeu espaço por causa de brigas, mas agora tudo está tranquilo”, garante o parlamentar.
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