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Política
Quarta - 22 de Junho de 2011 às 23:12

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O primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, reiterou nesta quarta-feira (22) que não pretende renunciar mesmo depois das recentes derrotas eleitorais, e afirmou que apenas a atual coalizão pode garantir a governabilidade do país.

Após passar nesta terça (21) pelo Senado, Berlusconi compareceu nesta manhã à Câmara dos Deputados. Este foi o segundo e último dos trâmites parlamentares exigidos pelo presidente da República, Giorgio Napolitano, para justificar as mudanças feitas em seu governo desde 2008.

Com um discurso semelhante ao pronunciado no Senado, o primeiro-ministro reiterou que a maioria governamental no poder "existe e está coesa". Berlusconi indicou ainda que a coalizão formada por seu partido, o PDL (Povo da Liberdade), e seus aliados da  LN (Liga Norte) e da IR (Iniciativa Responsável), na qual estão políticos que ao trocarem de partido permitiram o bloqueio da moção de censura em dezembro, é a única que pode garantir a "governabilidade" do país neste momento de crise econômica.

A vitória de Berlusconi contraria a previsão do líder do partido opositor IDV (Itália dos Valores), Antonio di Pietro, que se caracteriza por sua ferrenha crítica ao líder. Berlusconi aconselhou a Pier Luigi Bersani, secretário-geral da principal legenda da oposição, o PD (Partido Democrata), para que comece a construir a alternativa.

- É preciso começar a construir uma alternativa. Comece você, amigo Luigi, porque corresponde a você o dever, a honra, a responsabilidade de nos convocar.

Di Pietro afirmou que a oposição deve agora começar a trabalhar neste caminho, porque, de outro modo, se limitaria a pedir que os cidadãos se manifestassem sobre a atividade do Executivo, algo que já fizeram, disse, nas recentes eleições municipais e, sobretudo, nos quatro referendos de 12 e 13 de junho.

O comparecimento de Berlusconi nesta quarta aconteceu enquanto 150 pessoas protestavam do lado de fora da Câmara dos Deputados contra a precariedade das condições dos trabalhadores da educação.

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Fonte: EFE

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