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Cidades
Sexta - 24 de Junho de 2011 às 10:25
Por: Laís Costa Marques

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Entre os fatores que contribuiram para a decisão do governo do Estado de optar pelo sistema de transporte coletivo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), a redução de 90% dos pontos de desapropriações foi a de maior impacto. Apesar dos custos para implantação serem mais do que o dobro do que seria gasto com Bus Rapid Transport (BRT), haverá economia no desembolso para indenizações.

O presidente da Agência para Execução das Obras da Copa do Pantanal (Agecopa), Eder Moraes, afirma que além da redução das desapropriações, a modernidade do sistema VLT e a capacidade do Estado de arcar com os custos foram cruciais para bater o martelo na escolha. “O BRT não contempla a visão de um governo moderno. VLT é ambientalmente mais correto, mais confortável e atenderá a necessidade da população”.

Com relação ao custo do transporte aos usuários, Moraes afirma que com o custeamento total por parte do governo, não haverá intenção de lucro e que a futura operadora do transporte terá que cobrar valores compatíveis com o ganho do trabalhador”.

VLT custará aos cofres públicos R$ 1,1 bilhão, R$ 600 milhões a mais do que custaria a implantação do sistema ônibus. Porém, mesmo com os trilhos, o transporte urbano precisará passar por adequações até para que seja sistema alimentador do VLT, isto, conduza os usuários até os trilhos.

Moraes revela que a criação de uma agência metropolitana de transporte irá rever todas linhas de ônibus e as concessões, que segundo ele, são contratos precários.






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