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Esportes
Quarta - 16 de Outubro de 2013 às 17:00

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 Eduardo Martins começou na prática do karate aos 16 anos, procurando a princípio melhora na saúde física. Chegou a ficar 20 anos sem treinar e retornou aos 36, conquistando muitas medalhas, sendo inclusive o maior medalhista do Centro Oeste brasileiro. Mesmo com todas as conquistas, o atleta tem dificuldades para representar Tangará da Serra nas competições por falta de apoio e patrocínio.
 
 
Ele contou em entrevista ao Pioneira Esportiva desta quarta-feira (16) que gastou em torno de R$ 5 mil reais para participar de um campeonato internacional na Argentina. “Terminei de pagar esta dívida há pouco tempo. Alguns campeonatos como o Pan Americano não consegui participar, nem o último campeonato brasileiro. Esta falta de patrocínio tem dificultado muito nossa vida. Buscamos apoio, mas encontramos barreiras difíceis”, destacou.
 
 
O atleta lembrou que outras cidades, como Sapezal e Brasnorte aqui no estado e outros municípios que têm atletas na seleção brasileira tem oferecido auxílio por meio das prefeituras, o que não acontece em Tangará. “Sabemos que a Prefeitura de Tangará passa por situação difícil, mas temos esperança de em breve o poder público conseguir auxiliar os atletas, não só o karate, mas também outras modalidades”, afirmou o competidor, que se prepara para a disputa do Campeonato Mundial na Índia em novembro próximo. Na seleção brasileira ele já conquistou a vaga. “Conseguimos conquistar esta vaga no último Sul Americano no final do ano passado. Na Argentina fiquei em segundo lugar e agora aguardamos o mundial”, disse.
 
 
Eduardo afirmou ainda que atualmente o karate é uma forma de forma de manter o equilíbrio tanto espiritual quanto física e trabalhar a disciplina. “Isso é tanto para adultos quanto para crianças. Para a formação do caráter da criança a disciplina é fundamental”, explicou. Outro aspecto abordado pelo atleta é a segurança que o esporte oferece: “Existe uma grande preocupação com a integridade física dos atletas. Usa-se protetores diversos e é difícil o atleta sair seriamente machucado de uma competição”, destaca.
 
 
Nos estúdios, o atleta mostrou medalhas conquistadas em diversos campeonatos, inclusive no último do Centro Oeste no qual foi o maior medalhista. “Este campeonato aconteceu em Goiânia no ano passado. Foram três medalhas de ouro em uma única competição. Foi muito bom. Foi um dos campeonatos mais difíceis porque na final e na semifinal nos confrontamos com os campeões brasileiros, 1º e 2º lugar. No último brasileiro perdemos para eles e no Centro Oeste acabamos ‘trombando’ com eles e conquistando estas três medalhas de ouro”, contou.
 
 
Neste final de semana, ele participa de evento em Sapezal. “Para mim vai ser muito importante. Fiquei um ano praticamente afastado por falta de patrocínio. Precisa conquistar a vaga em Sapezal para representar o estado no campeonato brasileiro em novembro”, disse o atleta.
 





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