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Polícia
Quarta - 16 de Outubro de 2013 às 18:56

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 A notícia falsa de que a ministra de Direitos Humanos, Maria do Rosário, teria se solidarizado com o assaltante baleado por um policial militar em São Paulo, foi o mote para que os deputados alagoanos debatessem, na sessão desta quarta-feira (16), o que eles consideram o cerceamento das ações policiais. Ronaldo Medeiros (PT) disse que a notícia inventada chama a atenção para um problema real.
 
“Eu não defendo esquadrão da morte, nem grupos de extermínio, mas hoje está ficando difícil para o policial cumprir sua tarefa, já que, mesmo agindo em defesa da sociedade, ele vai responder por qualquer ato, ser processado e ainda arriscar seu ganha pão”, afirmou o petista, acrescentando que muitos PMs têm preferido se omitir, pois se trocarem tiros com bandidos serão punidos ou processados.
 
“Não podemos tolerar agressão, nem que o policial abuse do poder, mas ele deve agir em defesa da sociedade e ter seu trabalho valorizado. Temos que defendê-lo”, frisou o parlamentar.
 
Em aparte, Jeferson Morais (DEM) disse que, quando não é condenado administrativamente, o policial é “condenado” por representantes dos Direitos Humanos: “Estamos vivendo uma inversão de valores, onde se dá credibilidade aos criminosos e coloca sob suspeita quem combate o crime, quem evita, muitas vezes, que o crime tenha sequência. Nossos policiais estão acuados”.





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