A Polícia Federal utiliza cães farejadores para poder identificar e encontrar drogas escondidas em carros, malas e bolsas. Em Rondonópolis, uma cachorrinha da raça pastor alemão foi treinada durante seis meses, e agora, Cindy que tem três anos de idade ajuda nas operações de combate às drogas.
De acordo com a PF, o ideal é que o cão entre em treinamento já nas primeiras semanas de vida. A primeira parte do adestramento é o trabalho de reconhecimento de odores. Para essa capacidade se desenvolver e o cachorro conseguir reconhecer vários cheiros diferentes, ele deve passar por bastante treino.
Nos cinco primeiros meses de trabalho de Cindy, ela foi responsável pela apreensão de 27 quilos de droga. A mascote da PF é considerada pelos policiais uma ferramenta essencial. “Esse ano ela já fez várias apreensões e é usada quase que diariamente nas rodovias e em alguns estabelecimentos como correios com o objetivo de encontrar droga”, explica o delegado Paulo Repetto.
Durante as simulações para treinamento, várias bolsas são espalhadas e o trabalho da mascote é identificar em qual delas há droga escondida. Para que os policiais possam entender que Cindy encontrou a droga, ela simplesmente deita ao lado da bagagem suspeita.
O treinamento não é feito com drogas de verdade e sim um produto que simula os odores das principais drogas como a maconha e a cocaína. Segundo a Polícia Federal, o produto é americano e é um dos mais modernos recursos para treinar cães farejadores.
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