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Política
Domingo - 26 de Junho de 2011 às 16:05

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Desde a madrugada deste domingo, políticos do PSDB e de outros partidos publicaram no Twitter mensagens de pesar pela morte do ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza. Ele sofreu um infarto fulminante no hotel onde estava hospedado em São Roque, interior de São Paulo.

Leonardo Wen/Folhapress
Paulo Renato Souza em 2009, então secretário estadual da Educação de São Paulo, morreu aos 65 anos
Paulo Renato Souza em 2009, então secretário estadual da Educação de São Paulo, morreu aos 65 anos

O ex-governador José Serra foi um dos primeiros a se manifestar. Ainda de madrugada, publicou em seu perfil a seguinte mensagem: "Foi-se Paulo Renato, meu querido amigo, um dos maiores homens públicos do Brasil. Foi um grande secretário e um grande ministro da Educação."

O secretário da Cultura de São Paulo, Andrea Matarazzo, afirmou que a morte de Paulo Renato era uma "triste notícia" e classificou o tucano de "um grande ministro. Uma grande pessoa. Bom caráter. Sério".

Em homenagem ao ex-ministro, Matarazzo publicou, ainda, links para três músicas dos compositores austríacos Wolfgang Amadeus Mozart e Franz Schubert, além de retransmitir mensagens de condolências enviadas por internautas.

O atual líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias, se manifestou na manhã deste domingo ao receber a notícia de um de seus leitores no Twitter. "Os meus sentimentos. Solidariedade à familia e amigos", escreveu o senador.

Duarte Nogueira, que ocupa a liderança tucana na Câmara dos Deputados, divulgou nota manifestando "profundo pesar" pelo colega que, segundo ele "lutou durante toda a sua vida pela educação no Brasil, alicerçou políticas inovadoras para a universalização do acesso à escola e formas de avaliação da qualidade do processo ensino-aprendizagem. Será sempre reconhecido pelos seus méritos e pelo seu legado".

Aloysio Nunes, senador pelo PSDB, afirmou que foi atingido "como um raio" com a notícia da morte, que recebeu via SMS. "Lá se vai uma das melhores figuras de minha geração", disse.
Outros tucanos que se manifestaram na rede social foram o secretário de Energia de São Paulo, José Aníbal e a secretária de Educação do Rio de Janeiro, Cláudia Costin.

PARTIDOS

Políticos de outros partidos também prestaram solidariedade à família de Paulo Renato.

A presidente Dilma Rousseff divulgou um comunicado na manhã deste domingo.

"Recebi com pesar a notícia da morte do ex-ministro da Educação Paulo Renato Souza. Economista, ex-Reitor da Unicamp e ex-vice presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento, Paulo Renato prestou relevantes serviços ao país. Neste momento de dor, quero transmitir meus sentimentos a seus parentes e amigos", disse.

Governador de Sergipe, o petista Marcelo Déda lembrou a época em que foi colega de Paulo Renato na Câmara dos Deputados. "Como deputado federal convivia com ele, na divergência, mas com respeito", disse.

"Hoje perdemos Paulo Renato: um querido amigo e um exemplar homem público, um abraço afetuoso a seus familiares e companheiros", afirmou em seu endereço no Twitter o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, que saiu do DEM para fundar o PSD.

Germano Rigotto, ex-governador do Rio Grande do Sul pelo PMDB, lembrou as origens gaúchas de Paulo Renato e afirmou que "nos cargos que ocupou sempre trabalhou com muita competência, dignidade e visão de futuro".

EDUCAÇÃO

O também ex-ministro da Educação e agora senador Cristovam Buarque (PDT-DF) se pronunciou sobre a morte de Paulo Renato na rede social por volta das 9h. "Com a morte do Paulo Renato perco um bom amigo e o Brasil perde um competente e dedicado homem público", escreveu Buarque.

O senador defendeu o colega de um internauta que criticou a gestão do tucano à frente do Ministério da Educação. "Não fez a revolução, mas fez o Fundef [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério], levou Bolsa Escola p[ara] o Brasil e deu salto no número de alunos nas Univ[ersidades]", afirmou ele






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