Hackers invadem site do senador Roberto Requião
A página na internet do senador Roberto Requião (PMDB-PR) também foi alvo da onda de ataques de hackers que atingiu sites do governo e de instituições.
A página do senador exibia, no início da noite deste sábado, apenas a mensagem "site em manutenção".
No Twitter, o senador comentou: "Desocupados invadiram meu sítio. Genival José, sempre atento, já está providenciando o pleno funcionamento. Polícia Federal nesses canalhas!"
O senador, no entanto, não deu detalhes sobre o ocorrido.
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Post do senador Requião no Twitter sobre invasão de seu site (acima): "Desocupados invadiram meu sítio" |
PETROBRAS
Também na tarde deste sábado, o grupo hacker LulzSecBrazil divulgou dados de acesso a um servidor de arquivos da Petrobras. O endereço do servidor, o nome de usuário e uma senha de acesso ficaram disponíveis no perfil do grupo no Twitter.
A Folha acessou o sistema por volta das 17h, utilizando as informações divulgadas, antes do sistema ser retirado do ar cerca de uma hora depois.
Na manhã de sexta-feira (24), o mesmo grupo de hackers havia divulgado uma série de arquivos com dados pessoais de funcionários da empresa. A Petrobras negou que o servidor tenha sido invadido e informou que iria apurar a origem dos dados.
Desde a madrugada de quarta-feira (22), o grupo LulzSecBrazil tem sido responsabilizado por uma série de ataques a sites governamentais brasileiros, fazendo com que alguns deles ficassem fora do ar por algumas horas. Após essa série de ataques, a Polícia Federal começou a investigar as ações.
SAIBA MAIS
O grupo de hackers LulzSec (Lulz Security) chamou a atenção mundial pela primeira vez há dois meses, com a invasão da rede on-line do PlayStation, da Sony, e com o vazamento dos dados de milhões de usuários. O serviço, de alcance global, passou dias fora do ar.
Na semana passada, o grupo assumiu um ataque ao site da CIA. Anteontem, o FBI invadiu e confiscou equipamentos de um servidor de internet no Estado de Virgínia, parte de uma investigação dos membros do LulzSec realizada junto com a própria CIA e agências europeias, segundo o "New York Times". Um membro do LulzSec foi preso no Reino Unido.
O nome Lulz vem de LOL ("laugh out loud", rir alto), uma gíria de internet usada, em geral, após brincadeiras on-line e pegadinhas.
Anterior e mais conhecido, o grupo Anonymous nasceu como coletivo hacker há cerca de três anos.
A exemplo do LulzSec, começou com brincadeiras on-line, até realizar uma série de ataques em defesa do WikiLeaks, em dezembro do ano passado.
Conseguiu afetar a operação de sites globais como Visa, MasterCard e PayPal, por terem suspendido contas da organização de Julian Assange, que expôs segredos americanos.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
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