Ministros do governo Dilma comparecem a velório de Paulo Renato
Haddad, que já havia divulgado nota por meio de sua assessoria, afirmou que "o Brasil perdeu um homem público comprometido com a causa educacional, (...) sobretudo na área da avaliação, da equalização e financiamento com o Fundef [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério], que são iniciativas que conferem ao Paulo Renato a estatura de um homem público que deixa um legado para o Brasil".
Alessandro Shinoda/Folhapress |
O governador Geraldo Alckmin ao lado do filho do ex-ministro Paulo Renato Souza durante velório na Assembleia Legislativa |
Segundo o atual ministro da pasta, ambos convergiram e divergiram, "mas sempre com amizade".
Cardozo, que foi deputado federal na mesma época que Paulo Renato, afirma que o tem como "grande amigo" e que sua morte é "uma grande perda". "Sempre estivemos em trincheiras opostas na vida política, mas sempre tivemos uma relação de amizade pessoal que me fez respeitá-lo e considerá-lo como grande homem público", disse.
Dilma lamentou a morte de Paulo Renato por meio de um comunicado oficial na manhã de domingo.
TUCANOS
O governador Geraldo Alckmin foi um dos primeiros a chegar ao velório na Assembleia Legislativa de São Paulo, no início da tarde. Ele disse que o "reitor, secretário de Estado e ministro foi uma das pessoas que muito trabalhou pela educação no nosso país".
Para Alckmin, ele foi "o grande responsável pela universalização do acesso ao Ensino Fundamental, com a criação do Fundef [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental e de Valorização do Magistério]. Tem uma enorme contribuição à educação do Brasil".
José Gregori, que também foi ministro no governo de Fernando Henrique Cardoso, chefiando a pasta da Justiça, afirmou que o Brasil perde "prematuramente um patriota". Para Gregori, "Paulo Renato foi uma grande figura política para o Brasil, que tinha qualidades, era competente e tinha boas intenções".
Gregori afirmou ainda que o idealizador do Enem "foi uma pessoa muito importante no governo Franco Montoro, que foi a raiz histórica da criação do PSDB".
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