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Política
Quarta - 16 de Outubro de 2013 às 19:37

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 O presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), admitiu a falta de nomes consistentes do partido em Mato Grosso para a disputa ao Governo do Estado em 2014. 
 
Ele observou que, em outras questões, como a manutenção da aliança nacional entre o PT e o PMDB e a formação chapa de deputados, o PMDB "vai bem" no Estado.
 
“A princípio, a chapa Dilma Rousseff (PT) e Michel Temer (PMDB) será mantida. O que tem dado um pouco de stress são alianças regionais em estados como Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Maranhão e Rio Grande do Sul, onde PT e PMDB podem não estar juntos”, disse o senador, que, nesta semana, esteve em Cuiabá e Várzea Grande visitando as obras da Copa do Mundo.
“Em Mato Grosso, o único problema do PMDB é, com todo o respeito, falta de nomes de pré-candidatos a governador com viabilidade eleitoral dentro do partido. Quem sabe, surge daqui para a frente. O que temos hoje é a possibilidade de lançar o governador Silval Barbosa ao Senado, e bons candidatos a deputado estadual e federal”, completou. 
 
A esperança da cúpula da sigla é o surgimento de um líder de peso dentro dos quadros do partido para lançar como candidato à sucessão do governador Silval Barbosa (PMDB) – com a possível filiação do juiz federal Julier Sebastião da Silva, por exemplo –, ou buscar alianças que deem ao PMDB outra vaga na chapa majoritária. 
 
“Houve conversas do PMDB com o juiz Julier sobre a possibilidade de filiação, algum um tempo atrás. A direção estadual conversou com ele, eu fui procurado também. Houve conversas também com o Eraí Maggi, que acabou se filiando ao PP. O Julier tem até o começo de abril para decidir o partido, caso concorra na eleição de 2014, e estaria entre se filiar ao PT ou ao PMDB. É um nome interessante, assim como é o senador Pedro Taques, pré-candidato do PDT”, observou Raupp.
 
Apoio a Maggi
 
O senador confirmou o “namoro” do partido com o senador Blairo Maggi (PR), que foi convidado, mais de uma vez ,a se filiar ao PMDB. 
 
Além disso, sua eventual candidatura ao Governo do Estado contaria com apoio da presidente Dilma e do seu Governo, e a aliança com o PMDB, nesse caso, seria quase certa.
 
“Eu mesmo convidei o Blairo para se filiar, e ele seria candidato natural ao Governo, dentro do PMDB. Ele tem dito, reiteradamente, que não será candidato, mas, no Palácio do Planalto, a esperança é a última que morre. E se o Blairo for candidato [pelo PR], há 99% de chances de o PMDB estar com ele. Silval foi vice do Blairo, e candidato a governador com apoio dele”, disse. 
 
"O PMDB tem que estar na chapa majoritária. Se vai ser com o candidato a governador ou a senador, eu não sei. O candidato a vice-governador é parte da chapa majoritária também, mas o vice não interessa tanto ao partido, pelo tamanho do PMDB", completou o senador.





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