Alexsandro chegou à sede da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), na capital, acompanhado de dois advogados. De cabeça baixa e sem dar nenhuma declaração aos jornalistas, ele seguiu direto à sala em que irá prestar depoimento.
Um dos advogados do vigilante adiantou que Abílio vai se manter calado e só irá se pronunciar sobre o caso em juízo. Um dos advogados da família do empresário assassinado acompanha o procedimento. A família cobra a prisão preventiva de Alexsandro. Na última semana, a moto utilizada pelo vigilante para fugir do local do crime foi recuperada pela polícia e a arma dele já está com a Polícia Civil para realização de perícia.
O caso
Testemunhas disseram à polícia que houve uma discussão entre o empresário e o vigilante, o que teria motivado os disparos. As discussões entre os dois eram recorrentes já que, conforme a PM, o cliente sempre se recusava a retirar objetos como moedas, chaves e celulares da pasta ao passar pela porta giratória do banco.
Após o crime, o vigilante, que era contratado por uma empresa terceirizada de segurança, tirou o colete que usava e saiu correndo da agência. Ele roubou uma moto de outro cliente que estava estacionando na frente do banco e fugiu.
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