Maggi se surpreende com acusações e protocola representação na PGR
Após retornar da viagem à Europa, o senador Blairo Maggi (PR), denunciado pela reportagem de Veja como um dos supostos envolvidos no caso dos aloprados, procurou a Procuradoria Geral da República (PGR) e a Polícia Federal (PF) nesta segunda (27) para pedir celeridade nas investigações.
A revista trouxe declarações do bancário Expedito Velloso, que revelou que Maggi e o ex-deputado federal Carlos Abicalil (PT) teriam pago R$ 2 milhões para a inclusão dos nomes dos ex-senadores Antero Paes de Barros (PSDB) e Serys Marly (PT) na máfia dos sanguessugas. Na época, o republicano disputava à reeleição ao Governo e tinha os ex-parlamentares como adversários.
Por meio da assessoria, o senador disse que já recorreu às medidas judiciais necessárias. “Ele preferiu tomar as medidas antes de se pronunciar”, informou. Conforme determina a legislação brasileira, o ônus da prova cabe à acusação. Assim, na representação protocolada junto à PGR, Maggi pediu que fossem provadas as denúncias contra ele.
Segundo informações da assessoria, Maggi recebeu com surpresa e ficou assustado com a notícia, já que até então o nome do republicano jamais tinha sido relacionado ao escândalo de 2006, que ficou conhecido nacionalmente por ter como principal alvo a campanha de José Serra (PSDB) ao Governo de São Paulo.
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